sábado, 18 de maio de 2024
Estado deve voltar às aulas presenciais junto com vacinação de profissionais da educação

João Aloysio Correa Ramos

Diretor dos jornais do Grupo Paraná Comunicação: A Gazeta Cidade de Pinhais, A Gazeta Região Metropolitana, Agenda Local e Jardim das Américas Notícias

Estado deve voltar às aulas presenciais junto com vacinação de profissionais da educação

Na última quinta-feira, dia 06, participei da coletiva de imprensa que o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, concedeu no CEMEPAR (Centro de Medicamentos do Paraná). Mais uma vez, o combate à pandemia de Covid-19 foi o tema abordado, com o anúncio de compra de medicamentos para o kit intubação e a chegada de novos lotes de vacinas.

Na oportunidade, para o kit intubação, Beto Preto anunciou a compra de 160 mil ampolas com recursos do Estado e cerca de 20 mil através do consórcio Paraná Saúde. Quanto a campanha de imunização, que segue o Plano Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde, o secretário anunciou a chegada de mais um carregamento de 242 mil doses do imunizante da Oxford/Astrazeneca e de 67.774 doses do imunizante da Pfizer. Além disso, mais 57,8 mil doses da Coronavac chegarão ao Paraná no sábado, dia 8. De acordo com Beto Preto, a campanha de vacinação avança para imunizar pessoas com comorbidades graves, gestantes, puérperas e pessoas com deficiência. Além disso, será iniciada a vacinação de um grupo de profissionais da educação, estando reservadas 32.760 doses.

Volta às aulas

O início da vacinação de professores e demais profissionais da educação é uma decisão muito acertada do governador Ratinho Jr., que anunciou o retorno às aulas presenciais no dia 10 de maio, na modalidade híbrida. Com mais de um ano sem aulas presenciais, os alunos da rede estadual de ensino necessitam, assim como qualquer estudante, retornar às aulas presenciais o mais breve possível. Não somente por estarem sendo privados de um ensino mais satisfatório, mas, também, porque esta situação vem trazendo sofrimentos psicológicos relacionados a falta de socialização, de uma rotina que estimule os estudos a partir da convivência na escola, enfim, é bastante preocupante para o futuro do país deixar estudantes tanto tempo longe de um ensino mais a contento. Evidentemente, todos os cuidados sanitários devem ser rigorosos até que um percentual elevado da população esteja vacinada.

Partos prematuros

Também foi muito importante a decisão de incluir gestantes e puérperas no próximo grupo de vacinação. Tem sido expressivo o número de casos de interrupção da gravidez em gestantes infectadas. Temos visto, também, notícias de partos prematuros em todo país, alguns deles seguidos do falecimento da mãe. O número de recém-nascidos órfãos também tem crescido, revelando-se uma situação muito triste para as famílias e todos brasileiros.

Todo cuidado é pouco

O Paraná já vacinou cerca de 18,36% da população com a primeira dose, correspondendo a 1.917.810 pessoas, segundo o Vacinômetro do dia 7 de maio. Já receberam a segunda dose, 10,05% da população, ou seja, 1.049.549 pessoas. E, considerando que somos cerca de 11 milhões de habitantes, ainda falta muita gente a ser vacinada. Portanto, estamos longe do momento de relaxarmos nas medidas sanitárias. E foi o que Beto Preto alertou durante a coletiva de imprensa, lembrando especialmente do Dia das Mães, quando a maioria das famílias se reúne, nem que seja para dar um beijo ou abraço nas mães. O secretário pontuou que, muitas vezes, é durante uma inocente visita, feita com a maior boa-fé, que ocorrem as infecções. “Cuidem muito no Dia das Mães, mantendo o distanciamento físico e o uso de máscaras e álcool gel. Não vamos vacilar, pois, a pandemia não acabou e não é o momento para visitas e confraternizações”, disse o secretário de Saúde.

Imunidade coletiva

O Paraná ainda se encontra em alerta laranja da pandemia, apesar da queda nos indicadores de contágio. Então, mesmo com o avanço da vacinação, precisamos ter muita cautela quando iniciar o processo de maior flexibilização do comércio não-essencial. Pois, para conter a pandemia, visando alcançar a chamada “imunidade coletiva”, é necessário que cerca de 70 a 80% da população esteja imunizada. No mínimo, cerca de 60% – conforme o grau de eficácia de cada vacina este percentual varia. Sendo assim, ainda temos um longo caminho pela frente.

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