segunda-feira, 29 de abril de 2024
Por que os negócios deveriam prever incêndios em vez de apagá-los?

Por que os negócios deveriam prever incêndios em vez de apagá-los?

por Cláudio Hernandes e Flávia Roberta Fernandes

Muitos empresários estão preocupados em como manter seus negócios em meio à crise que se instalou em razão da pandemia provocada pela Covid-19. Realmente é um desafio enorme, porque a maioria das empresas foi surpreendida pela crise. Poucos estavam preparados e isso se deu porque quase ninguém faz uma administração estratégica. A lógica predominante nas empresas brasileiras, não importa o tamanho, é apagar incêndio quando deveria prevê-lo. Mas agora resta-nos pensar no depois. Então, como serão os negócios após a crise?

Cortar custos

Cortar custos já é um mantra em ambientes competitivos, mas a economia vai desacelerar ainda mais e passaremos por um longo período de recuperação. Será necessário cortar custos para poder tornar os negócios viáveis e estáveis novamente. Lembre-se: os sobreviventes do meteoro não foram os grandes dinossauros, foram os pequenos mamíferos. Trazendo isso para a nossa realidade, a recuperação dos pequenos e médios empreendimentos tende a ser mais orgânica que a dos grandes negócios.

Uma estratégia digital

Se ainda não tem, preocupe-se em aprender. Será difícil passar pela crise e não adotar práticas modernas, como o uso de redes sociais e comunicação em rede por meio de aplicativos, além de, inclusive, parcerias com empresas de suporte a e-commerce. Investir em marketing digital será ainda mais necessário, pois os negócios digitais estão e continuarão em alta. Não pense que precisará transformar completamente seu negócio. Você pode ter um pé no mercado tradicional e outro na esfera digital, já que os negócios que mais têm tido sucesso são os que unem o melhor dos dois mundos: flexibilidade da internet e contato físico presencial. Quem escolhe é o consumidor. Sempre!

Valorizar pessoas

Sim, valorizar pessoas também é um mantra, mas geralmente esquecido. Durante a crise do coronavírus, experimentamos uma mistura de distanciamento físico e proximidade virtual. Nunca foi tão necessário contar com equipes coesas, comunicando-se em tempo real e compartilhando conhecimento para resolver problemas. Descobrimos o significado da expressão ‘vestir a camisa’. Não voltaremos ao normal, mas para um novo “normal”. E nesse novo normal teremos uma mistura de problemas novos e antigos. Problemas que precisarão ser resolvidos por pessoas, não por máquinas. Principalmente porque estaremos diante de situações novas e muitas vezes complexas. Não se esqueça das pessoas.

E, precisará investir em pessoas

Neste “novo normal”, precisaremos investir em profissionais preparados que façam uso do suporte tecnológico e virtual para sua atuação e que percorrem estes dois mundos: o presencial e o cibernético, o convencional e tecnológico. Profissionais com um perfil resiliente e pró-ativo, com habilidades de organização, comunicação, gestão de tempo e tarefas, como o assessor executivo digital; ou, ainda, com conhecimento empreendedor e inovador, atuando com a gestão de processos organizacionais, como o gestor de processos e tecnologias digitais.

Cláudio Hernandes, Coordenador dos cursos de Gestão em Processos Gerenciais e Gestão de Negócios Digitais do Centro Universitário Internacional Uninter.

Flávia Roberta Fernandes, Tutora do curso de Assessoria Executiva Digital do Centro Universitário Internacional Uninter.

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