domingo, 19 de maio de 2024
Luizão pede urgência na votação de projeto que prevê punição para quem recebeu auxílio indevidamente

Luizão pede urgência na votação de projeto que prevê punição para quem recebeu auxílio indevidamente

O deputado enviou requerimento ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, solicitando a inclusão na pauta de votações do PL 4.144/20

Dados divulgados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) mostraram que 7,3 milhões de pessoas solicitaram e receberam indevidamente o auxílio emergencial da CAIXA, totalizando um rombo de R$ 43,6 bilhões. Diante disso, o deputado federal Luizão Goulart (Republicanos/PR), enviou requerimento ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, solicitando a inclusão na pauta de votações do PL 4.144/20, de sua autoria, que obriga os burladores do auxílio emergencial a devolverem em dobro o dinheiro recebido, sob a penalidade de serem incluídos nos cadastros de restrição.

“O que vemos é um absurdo. Esses números mostram não somente a desonestidade de muitos, mas como também a falta de mecanismos de confirmação de identidades e controle sobre o perfil social dos trabalhadores formais e informais. É preciso um monitoramento maior, com mais rigor do governo na concessão dos novos benefícios”, disse Goulart.

Fazendo um comparativo, o republicano exemplificou que o montante desviado equivale a duas vezes o valor previsto pelo ministério da Economia a ser gasto com o Plano Nacional de Vacinação Contra Covid-19 e a compra de 1,4 bilhão de vacinas (Oxford-AstraZeneca).

“Dentre as pessoas que receberam indevidamente temos mais de 700 mil servidores civis e militares; Mais de 600 mil pessoas com vínculo formal de emprego; Mais de 200 mil pessoas com renda acima do limite; Mais de 60 mil falecidos; Mais de 40 mil brasileiros morando no exterior; Mais de 40 mil detentos. O que vemos é um conluio de pessoas que não tem o mínimo de decência”, asseverou Luizão.

O requerimento de urgência encaminhado por Luizão ao presidente da Câmara será analisado e, se aprovado, a proposta que pune esse tipo de ação será apreciada pelo plenário na próxima semana.

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