domingo, 19 de maio de 2024
Luizão Goulart defende seguro rural e renegociação de dívidas a produtores atingidos por geadas

Luizão Goulart defende seguro rural e renegociação de dívidas a produtores atingidos por geadas

Preocupado com a situação causada pelas geadas em diversas lavouras do Paraná, o deputado federal Luizão Goulart (Republicanos/PR) visitou algumas plantações e viu de perto os desafios enfrentados pelos produtores
No Estado do Paraná, 27% das lavouras de trigo foram afetadas, com mais de 6 mil hectares totalmente perdidos, bem como outros 22 mil hectares classificados como ruins

Preocupado com a situação causada pelas geadas em diversas lavouras do Paraná, o deputado federal Luizão Goulart (Republicanos/PR) visitou algumas plantações e viu de perto os desafios enfrentados pelos produtores. No Estado, 27% das lavouras de trigo foram afetadas, com mais de 6 mil hectares totalmente perdidos, bem como outros 22 mil hectares classificados como ruins. As de milho, que já haviam sido afetadas pela seca, também foram impactadas. Apenas 6% do milho da 2ª safra está em boa condição.

“A situação é dramática. Lavouras inteiras perdidas, agricultores sem saber o que fazer. Há como certa a perda de 8,5 milhões de toneladas de milho em todo o Paraná, fora os outros plantios. É a maior perda da história do nosso Estado, e pode ser também a maior em termos percentuais”, disse Luizão.

SEGURO AGRÍCOLA

Para reduzir esses impactos, Luizão defendeu na Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento da Câmara dos Deputados a implantação de um seguro agrícola para socorrer as perdas provocadas pelas baixas temperaturas. “84% das propriedades da região sul são de agricultores familiares. São esses, os pequenos produtores mais afetados pelos eventos climáticos, os que mais sofrem quando perdem uma produção e também os que menos têm condições de contratar os seguros rurais. O ministério da Agricultura precisa ser sensível a essa problemática”, enfatizou.

Goulart pediu ainda a intervenção do Congresso para obrigar os bancos a renegociarem as dívidas de crédito rural, principalmente dos agricultores familiares. “Se nós não olharmos para os agricultores pequenos, quem vai olhar? Os bancos pouco se importam. Muito pelo contrário, ampliam cada vez mais as burocracias, fazendo com que eles não se enquadrem nos regramentos e se contentem com apólices que não cobrem todos os riscos. As dívidas causadas por esses prejuízos também devem ser renegociadas para que os produtores tenham maior prazo e a partir da próxima safra comecem a pagar”, concluiu o deputado.

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