sábado, 21 de setembro de 2024
Comec debate na ANTT conclusão do Contorno Norte de Curitiba

Comec debate na ANTT conclusão do Contorno Norte de Curitiba

A obra está prevista no contrato de concessão da rodovia Régis Bittencourt, sob responsabilidade da concessionária Arteris, porém ainda não teve início e nem mesmo definição de traçados e apresentação de projetos.

O presidente da Comec, Gilson Santos, esteve em Brasília reunido com o Diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, Rafael Vitale, tratando sobre a conclusão do Contorno Norte de Curitiba, no trecho ainda não existente, mas que deverá ligar a PR-418 (Rodovia da Uva) a Rodovia Régis Bittencourt, no município de Colombo.

A obra está prevista no contrato de concessão da rodovia Régis Bittencourt, sob responsabilidade da concessionária Arteris, porém ainda não teve início e nem mesmo definição de traçados e apresentação de projetos. O contrato foi assinado em 2008 e tem duração de 25 anos.

“Nós já ultrapassamos a metade do contrato e sequer temos a previsão de início desta obra. Vale lembrar que ela é paga com o valor arrecadado pelo pedágio, ou seja, a população já está pagando por isso. E sabemos que é uma obra complexa e que levará tempo até sua conclusão. Não podemos mais ficar esperando que algo aconteça. A importância desta obra para todo o contexto metropolitano é enorme”, destacou Gilson Santos.

Segundo a Arteris, a empresa trabalha na elaboração do Estudo de Impacto Ambiental – EIA/RIMA da obra, que deverá ser entregue no primeiro semestre de 2022 após atrasos ocasionados pela pandemia.

Durante o encontro, o presidente da Comec lembrou que existe uma grande expectativa pela execução deste trajeto e que o seu andamento é uma preocupação do Governo do Estado, municípios impactados e principalmente da sociedade. “Além da questão da mobilidade urbana, que será amplamente beneficiada com esta obra, a sua não conclusão tem impactos na logística de produtos e no desenvolvimento da região, visto que as áreas ainda sem definição ficam congeladas pelo poder público e impossibilitadas de receber qualquer empreendimento”, explicou.

Santos solicitou que houvesse ao menos um cronograma estabelecido com as etapas a serem cumpridas pela concessionária para que a sociedade pudesse compreender o que está sendo feito e tivesse informações mais assertivas.

O diretor-geral Rafael Vitale se comprometeu a participar de uma reunião presencial com todos os interessados, no início do próximo ano, na região, para esclarecer o que está sendo feito e as próximas etapas do trabalho e renovou o comprometimento e interesse do Governo Federal com a conclusão da obra.

Estiveram presentes na reunião o diretor administrativo e financeiro da Comec, Rodrigo Stica, o coordenador jurídico, Fernando Maciel, e o assessor da Aspar, Maurício Uzeda.

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