Estudos ressaltam um grande problema que tem acompanhado a sociedade no século XXI: passar muito tempo sentado, um hábito inevitável (considerando a maior parte das carreiras atuais), que leva a problemas posturais e cardiometabólicos.
Ficar sentado por um longo período pode causar rigidez nos músculos e tendões, levando à síndrome da dor femoropatelar e dor lombar. Cientistas já encontraram associação entre ficar sentado por muito tempo e problemas com a extensão do quadril, o que pode levar a outras formas de dor musculoesquelética, por exemplo.
Outra teoria dos especialistas é que sentar coloca o corpo em estado de espera. Com isso, o metabolismo fica mais lento, a circulação fica restrita e sua capacidade de lidar com a glicose fica comprometida.
Segundo estudo conduzido pelo Columbia University Medical Center, quando uma pessoa fica sentada por muito tempo, os músculos não têm a oportunidade de se contrair e operar de maneira ideal. Para conter esses impactos negativos, é necessário realizar pequenos intervalos para atividades como caminhada.
De acordo com um novo estudo realizado no Canadá, pessoas com menos de 60 anos que trabalham e estudam sentadas são sete vezes mais propensas a sofrer um derrame. Na ocasião, os pesquisadores também afirmaram que, para reduzir os riscos, pessoas que passam mais de oito horas sentadas trabalhando ou estudando precisam ajustar o tempo com a prática de atividades físicas.
Passar tanto tempo sentado não afeta apenas o físico: um estudo publicado na revista científica Frontiers in Psychiatry revela que esse comportamento é prejudicial à saúde mental, e pode piorar quadros de ansiedade e depressão.