Vistoria de vereadores de Curitiba na Linha Verde Norte faz prefeitura dar prazo para final da obra

Vistoria de vereadores de Curitiba na Linha Verde Norte faz prefeitura dar prazo para final da obra

Três lotes da Linha Verde Norte serão entregues neste ano e um, no antigo Trevo do Atuba, somente em 2022.

No último dia 23 de abril, sexta-feira, o presidente da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), Tico Kuzma (Pros), e o presidente da Comissão de Urbanismo, Obras Públicas e Tecnologias da Informação, Mauro Bobato (Pode), estiveram no canteiro da Linha Verde Norte, acompanhados do secretário municipal de Obras, Rodrigo Rodrigues. Durante a vistoria técnica, a Prefeitura de Curitiba se comprometeu com prazos e relatou atrasos ocasionados pela pandemia do coronavírus.

“Em breve, serão finalizados 3 dos 4 lotes contratados”, informou Tico Kuzma, na quarta-feira (28), ao relatar a vistoria técnica aos vereadores durante a sessão plenária. Até o final de maio, no mês que vem, está prevista a entrega do lote 2.1 (que compreende a passarela do Tarumã) e do 3.1 (perto do Hospital Vita, onde há a construção de uma passarela e a conclusão das estações-tubo Vila Olímpica e Fagundes Varela. Para junho espera-se a conclusão do lote 3.2, com a entrega da trincheira ligando o Bairro Alto e o Bacacheri.

Tico Kuzma explicou que o lote 4.1, no antigo Trevo do Atuba, “é o que está mais atrasado”. O novo complexo viário na região será finalizado até junho de 2022, no ano que vem. “A Linha Verde é um projeto enorme, que desde 2007 enfrenta vários percalços. Hoje, a pandemia atrapalha”, ponderou Mauro Bobato, que prometeu manter a fiscalização por meio da Comissão de Urbanismo. “Está programando uma prestação de contas para todos os vereadores”, confirmou.

Obras na cidade

O vereador Ezequias Barros (PMB) usou espaço na sessão para agradecer a Prefeitura de Curitiba pela conclusão da área dedicada à prática do skate na avenida Presidente Wenceslau Braz. “Ficou bonito e foi entregue em meio à pandemia. É uma obra importante para os jovens, pois onde há esporte é para não ter drogas. A gente fica feliz de ver Curitiba, aos poucos, voltando ao normal”, declarou o parlamentar.

Flávia Francischini (PSL) concordou com o parlamentar e lamentou que, na gestão do ex-prefeito Gustavo Fruet, projetos da Secretaria Municipal Antidrogas, com essa tônica, de usar o esporte para proteger os jovens da drogadição, tenham sido descontinuados. “O projeto Bola Cheia tinha dado muito certo, reunindo de 1,7 mil a 2 mil crianças por fim de semana, nas escolas, sexta à noite e sábado no dia inteiro, bem nos horários que elas poderiam ser usadas como mulas pelos traficantes”, disse, acrescentando que apresentará projeto de lei neste sentido nos próximos dias.

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