A Casa de Passagem Emergencial Iguaçu, na Regional Cajuru, foi o destino de 230 pessoas em situação de rua acolhidas pela Prefeitura entre a noite do dia 10 e o dia 13 de junho. A informação é do Núcleo Regional da FAS (Fundação de Ação Social). O órgão é o responsável pela gestão da nova unidade em conjunto com a Diretoria de Proteção Social e da Pessoa em Situação de Rua até o fim da Ação Inverno – Curitiba que Acolhe, em 15 de setembro.
A unidade permanecerá funcionando como local para o acolhimento de homens maiores de 18 anos sempre que a temperatura for igual ou inferior a 8 graus centígrados – fator que determina a intensificação da busca ativa da população exposta ao frio. Os encaminhamentos são feitos pelo Serviço Especializado em Abordagem Social da FAS.
“Esta é a terceira vez que o local coloca sua estrutura à disposição do trabalho intensificado das nossas equipes”, conta a supervisora do órgão na Regional Cajuru, Ariadne Alcântara. Desde o início do trabalho, 787 pessoas foram atendidas no local.
Novo sentido para o barracão
Antiga sede do Cras Iguaçu, a Casa de Passagem dá função a um barracão desocupado do bairro Cajuru. O imóvel foi reformado e mobiliado para integrar a rede de solidariedade da Prefeitura.
A capacidade atual é de até 60 albergados. Quem aceita o convite para passar a noite no local, chega até lá em ônibus a serviço da FAS. A partir das 19h eles podem tomar banho, jantar, vestir roupas limpas, dormir em camas arrumadas com lençóis, travesseiros e cobertores e tomar café da manhã.
Todos podem permanecer na casa até as 9h, a partir de quando as dependências precisam ser limpas e organizadas para o próximo pernoite. Depois desse horário, os acolhidos são levados em ônibus até a Praça Solidariedade, no bairro Rebouças, que concentra serviços da Prefeitura para a população em situação de rua.
Além da Casa de Passagem Emergencial Iguaçu, o Núcleo da FAS na Regional Cajuru conta com duas UAIs (Unidades de Acolhimento Institucional) de funcionamento regular – uma no Capão da Imbuia e outra no Cajuru. Também estão disponíveis cinco Cras (para atendimento primário ao público em situação de vulnerabilidade social) e um Creas (unidade de atendimento especializado).