Tribunal Pleno define em sessão histórica os novos desembargadores do TJPR

Tribunal Pleno define em sessão histórica os novos desembargadores do TJPR

Em votação que durou três dias, foram escolhidos nove magistrados para ocupar as vagas de desembargador

Na quarta-feira, 31 de agosto, foi encerrada a votação de magistradas e magistrados para ocupar nove vagas para desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR). A sessão do Tribunal Pleno teve início na segunda-feira (29/08) e se estendeu por 3 dias, ultrapassando 24 horas de duração. De forma intercalada, foram votados nove editais de promoção ao cargo de desembargador, dos quais cinco pelo critério de merecimento, e quatro pelo critério de antiguidade.

O TJPR contava com 120 cargos de desembargador(a), dos quais 117 estão ocupados e três encontram-se vagos devido a aposentadoria dos desembargadores Ruy Cunha Sobrinho, Rosana Fachin e Maria Mercis. Com a aprovação da instalação de duas novas câmaras julgadoras na Corte paranaense, em abril deste ano, outros 10 novos cargos precisaram ser ocupados. A votação desta semana definiu um magistrado para ocupar o gabinete do desembargador Ruy Cunha Sobrinho, e oito magistrados para ocuparem os cargos das novas câmaras.

Os magistrados promovidos pelo critério de merecimento ao cargo de desembargador foram: Luciano Carrasco Falavinha Souza; Ruy Alves Henriques Filho; Hamilton Rafael Marins Schwartz; Marcel Guimarães Rotoli de Macedo; Luiz Henrique Miranda.

Já os magistrados promovidos pelo critério de antiguidade ao cargo de desembargador foram: Antonio Carlos Ribeiro Martins; Rosaldo Elias Pacagnan; Fábio Marcondes Leite; Alexandre Barbosa Fabiani.

Os outros dois cargos que integrarão as novas câmaras seguem a regra do Quinto Constitucional, que reserva um quinto das vagas a membros do Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) e à Ordem dos Advogados do Brasil seção Paraná (OAB-PR), e serão votados após as instituições divulgarem suas listas sêxtuplas.

A ampliação da Corte paranaense deve agilizar o andamento de processos, garantindo mais qualidade e celeridade na prestação jurisdicional, com ganhos em termos de enfrentamento quantitativo e qualitativo dos recursos. A nova organização possibilitará a redistribuição de competências e o fortalecimento da estrutura processual do Tribunal.

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