Trabalho desenvolvido em Pinhais é apresentado em conferência internacional

Trabalho desenvolvido em Pinhais é apresentado em conferência internacional

O estudo teve como objetivo analisar o perfil das denúncias de maus-tratos que ocorreram no município, de março a setembro de 2013

O trabalho realizado pela Seção de Defesa e Proteção Animal de Pinhais (Sedea) foi tema de um artigo apresentado na V Conferência Internacional de Medicina Veterinária do Coletivo, que ocorreu nos dias 7 e 8 de novembro, em Belo Horizonte. O estudo foi representado por Janaína Hammerschmidt, médica veterinária, Mestre, Doutoranda em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR), uma das autoras. O artigo é parte do trabalho de conclusão de curso de Andrea Wagner de Castro, que desenvolveu seu estágio curricular na Sedea, sob orientação da médica veterinária Solange Marconcin.

O estudo teve como objetivo analisar o perfil das denúncias de maus-tratos que ocorreram no município de Pinhais, de março a setembro de 2013. Os elementos apurados foram localização geográfica, espécies animais envolvidas, descrição das denúncias a fim de classificá-las de acordo com suas causas, e informações sobre os denunciantes.

Foram analisadas as 180 denúncias recebidas pela Seção de Defesa e Proteção Animal da Secretaria do Meio Ambiente. Destas, o maior porcentual (15,6% – 28/180) ocorreu no bairro mais populoso do município, o Weissópolis. Das denúncias, 79,4% envolviam cães, seguidas daquelas envolvendo equinos, com 8,9%. As motivações pelas quais as denúncias foram feitas foram categorizadas em 16 grupos de causas, sendo que em 33,9% das denúncias houve o relato de mais de uma causa.

As causas mais comuns, ambas com 13,4% do total, foram comprometimento comportamental e ambiental. Nestes casos, o denunciante observou animais com restrição de movimento, presos em correntes ou canis e ambientes considerados sujos e impróprios para a manutenção de um animal. A segunda causa de denúncias envolveu o comprometimento nutricional dos animais e o abandono, ambas representando 11,1% das menções de causas. Em seguida, observou-se a ocorrência do acesso à rua sem supervisão e o relato de animais em situação de maus-tratos “sem cuidados”, ambos com 10,8% das menções. Das 125 denúncias com informações sobre o sexo do denunciante, 70,4% eram mulheres, demonstrando uma prevalência destas para denunciar crimes contra animais.

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