A Prefeitura de Pinhais tem implementado uma série de inovações para modernizar a Rodovia João Leopoldo Jacomel. Municipalizada em 2023, a rodovia já recebeu melhorias no tráfego, com manutenções de sinalização de trânsito, iluminação pública mais eficiente e a adoção de sistemas inteligentes de gestão semafórica.
Por meio de um software, toda a gestão de semáforos é feita via aplicativo pelos operadores da prefeitura. “Esse software centraliza todos os controladores da cidade, que se comunicam com o nosso servidor. Com isso, conseguimos alterar a programação, verificar alarmes, reiniciar o sistema, tudo isso de forma remota. Antigamente dependíamos de um técnico no local, para fazer uma alteração na programação. Agora, já conseguimos resolver muitas situações mais rapidamente, sem necessidade de deslocamento”, explica Wellington Chimanski, diretor do Departamento de Manutenção, da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Semop).
“Em alguns cruzamentos, com controladores mais modernos, conseguimos fazer a contagem veicular, emitindo relatórios de quantos veículos passam pelo semáforo. Então, isso trouxe algumas funcionalidades na área de gestão, modernizou a gestão semafórica do município”, acrescenta Chimanski.
Semáforos inteligentes
Outro sistema, instalado no ano passado em Pinhais, trabalha conectado ao software de centralização semafórica, para garantir maior fluidez no trânsito. Implantada já em três cruzamentos da cidade, essa tecnologia é conhecida como modo adaptativo em tempo real.
Segundo a empresa contratada para a aplicação da ferramenta, o modo adaptativo em tempo real para controladores semafóricos é um conjunto de software e hardware com uma programação que automatiza o ajuste nos ciclos de tempos dos cruzamentos semaforizados: a via com maior demanda passa a ter prioridade de tempo sem a necessidade de intervenção humana.
“Um sensor detecta a quantidade de carros que está passando e ajusta em tempo real os estágios do semáforo conforme o fluxo veicular. Se não tem, trabalha com o tempo mínimo. Se houver bastante fluxo, se expande, dentro do limite máximo programado. Então, o tempo de cada estágio varia, dando maior fluidez ao tráfego”, detalha Wellington Chimanski.