Servidores da FAS debatem atendimento especializado em encontro

Servidores da FAS debatem atendimento especializado em encontro

Foto: Daniel Caron/FAS

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A Fundação de Ação Social (FAS) deu início na sexta-feira, dia 11, à programação do 2º Encontro dos CREAS (Centros de Referência Especializados de Assistência Social) de Curitiba. O evento é realizado em cinco etapas, em que a cada uma delas são apresentados relatos de experiências sobre a gestão de outros serviços de proteção social especial, seguido de visitas técnicas a equipamentos da FAS. Nesta primeira etapa foi realizada uma palestra com Lúcia Pupo, coordenadora da Casa do Piá 3, unidade de acolhimento institucional de crianças e adolescentes, seguida da visitação. “A intenção é valorizar o conhecimento interno. As equipes são expositoras do seu trabalho e podem conhecer a rede inteira, já que não conseguimos trazer a rede para dentro do atendimento nos CREAS”, explicou a diretora de Proteção Social Especial da FAS, Angela Mendonça.

Os CREAS são as unidades da política de assistência social destinadas ao atendimento de indivíduos e famílias em situação de risco pessoal e social, que já tiveram direitos violados. Em Curitiba são nove unidades, que contam com equipes técnicas especializadas, formadas por assistentes sociais, educadores sociais, psicólogos e pedagogos. “Um dos maiores avanços que tivemos nesta gestão foi o de realocar os CREAS que estavam em Ruas da Cidadania para locais próprios, onde o atendimento pode ser feito de forma mais sigilosa e a escuta, qualificada”, afirmou Angela.

Presente na cerimônia de abertura do encontro, a presidente da FAS, Marcia Oleskovicz Fruet, agradeceu aos servidores dos CREAS de Curitiba o empenho no atendimento ao público nos últimos quatro anos: “Com a crise financeira, aumentam os conflitos e o trabalho da assistência social. E nós somos o para-choque da crise. Principalmente os CREAS”, disse. Marcia lembrou da importância de defender a população mais vulnerável. “Direitos podem ser perdidos de uma vez só. A gente tem que ser a mola de resistência. Precisamos defender quem mais precisa: o nosso usuário”, completou.

“Temos um cenário difícil adiante que pode aprofundar desigualdades e aumentar a violência. Temos que insistir no papel das políticas públicas como coesão nos territórios”, afirmou a superintendente de Planejamento da FAS, Jucimeri Silveira. “É preciso construir processos emancipatórios para combater a desigualdade”, complementou.

Ao longo dos meses de novembro e dezembro os participantes do Encontro dos CREAS ainda farão visitas técnicas ao Serviço de Atendimento ao Vitimizado em Domicílio (SAV), a uma instituição de longa permanência de idosos conveniada à Prefeitura de Curitiba; ao Centro POP Boqueirão e a uma unidade de acolhimento institucional de população de rua. Até o fim do ano, a FAS também deve lançar a edição eletrônica do Protocolo de Gestão dos CREAS.

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