Segundo o presidente da Comec, Gilson Santos, o objetivo é dar mais segurança para o usuário
A Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), em parceria com as empresas operadoras do sistema, identificou quais terminais metropolitanos têm maior incidência de situações como vandalismo, pessoas que não pagam a passagem (fura-catracas), pequenos furtos e até mesmo uso de drogas no interior desses espaços. O objetivo é a contratação de empresas privadas para atuar nos terminais.
A ação funcionou de forma experimental nos terminais Maracanã e Guaraituba, ambos em Colombo, e foi ampliada também para os terminais Central e Cachoeira, de Almirante Tamandaré.
Segundo o presidente da Comec, Gilson Santos, o objetivo é dar mais segurança para o usuário. “Infelizmente, enfrentamos algumas realidades onde o cidadão de bem não se sente seguro, até mesmo dentro do terminal, e isso é muito ruim. O poder público tem a obrigação de atuar nestes casos e essa foi a forma que encontramos de dar essa resposta ao cidadão que paga pela tarifa e depende do transporte coletivo”, destacou.
Ele acrescentou que os resultados em Colombo foram muito positivos. “A ideia agora é ampliar a ação, sempre buscando identificar onde estamos enfrentando esse problema e garantir a segurança do usuário em primeiro lugar”, destacou o presidente.
Para o comerciante Sérgio Fernandes Thoaldo, que há 17 anos possui uma lanchonete no local, o terminal é outro. “Era triste de ver. Tinha muito fura-catraca, às vezes faziam festa na praça em frente e entravam no terminal quebrando tudo. Era terra de ninguém. Melhorou muito”.
Santos destacou ainda que a ação busca garantir também a manutenção dos terminais que foram reformados e receberam novos veículos. “Tivemos recentemente a reforma da estação do ligeirinho e os novos veículos entregues no ano passado. A nova segurança ajudará a manter este investimento também. Até mesmo o quadro de avisos com os horários dos ônibus voltou a ser publicado. Antes, estava completamente destruído”, lembrou Gilson.
Contratadas pelas empresas que operam o sistema, as responsáveis pela segurança vão atuar 24 horas por dia. Outros terminais ainda serão estudados para receber a ação.