sábado, 21 de setembro de 2024
Segue para sanção projeto que mantém benefícios do Cartão Futuro Emergencial

Segue para sanção projeto que mantém benefícios do Cartão Futuro Emergencial

Segundo projeto assinado pelo Governo do Estado, o benefício valerá pelo período em que durar a pandemia da Covid-19.

A proposta que garante a manutenção do Cartão Futuro Emergencial, ajuda de custo do Governo do Estado a empresas que mantiverem ou contratarem adolescentes em seus quadros, passou em segundo turno de votação na sessão plenária do dia 12, na Assembleia Legislativa do Paraná. Com a dispensa de votação da redação final aprovada, o projeto de lei 129/2021, assinado pelo Poder Executivo, segue para sanção, ou veto, do governador do Estado, Carlos Massa Ratinho Junior.

A proposta altera a lei estadual n° 20.328/2020, que estabeleceu o benefício. Com a alteração, o benefício valerá pelo período em que durar a pandemia da Covid-19. A prorrogação do programa foi proposta pelo Executivo tendo em vista a não postergação do Estado de emergência nacional pela Covid-19, encerrado em 31 de dezembro de 2020.

A esta medida segue a continuidade do pagamento da subvenção, de acordo com o texto, “enquanto houver recursos disponíveis para tal despesa/programa”. Na época de sua criação, o Cartão Futuro Emergencial pelo Governo do Estado visava garantir a manutenção do contrato de 15 mil jovens aprendizes, com idade entre 14 e 18 anos.

Para receber o benefício, os empregadores devem manter os contratos vigentes ou o mesmo número de jovens aprendizes que a empresa tinha antes do início da pandemia. São destinados R$ 20 milhões para o pagamento do subsídio aos empregadores, podendo assim complementar o salário dos jovens aprendizes. Os recursos são do Fundo da Infância e Adolescência (FIA), administrado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca).

Alteração

Também assinado pelo Poder Executivo, o projeto de lei 899/2019, que altera dispositivos da lei nº 1.943, de 23 de junho de 1954, que dispõe sobre o Código da Polícia Militar do Estado do Paraná, passou em terceiro turno e em redação final em sessão ordinária e outra extraordinária. Agora a proposta segue para sanção, ou veto, do Executivo. De acordo com a proposição, o militar estadual poderá desempenhar cargo ou função no Poder Executivo, em outros Poderes ou Entes da Federação, dependendo da autorização do governador, ouvido previamente o comandante-geral da Polícia Militar quanto à conveniência e oportunidade.

O texto diz que policiais e bombeiros militares da ativa poderão ser nomeados ou designados nos órgãos que integram a Governadoria do Estado para as funções de Secretário de Estado; Assessor Especial; Superintendente; Diretor Geral; Diretor; Assessor; Chefe de Gabinete; e Função de Gestão Pública. O substitutivo ainda prevê que o Chefe do Poder Executivo poderá, mediante consulta, convocar oficiais da reserva remunerada para o exercício dos cargos de Chefe da Casa Militar, Coordenador Estadual de Defesa Civil e Comandante Geral da corporação.

TECPAR

Os parlamentares aprovaram em primeira discussão o projeto de lei 130/2021, assinado pelo Poder Executivo, que autoriza o próprio Governo do Estado a realizar operação de aumento de capital social no Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR). A matéria avançou após receber 41 votos a favor, oito contra e uma abstenção durante a sessão ordinária.

Já na sessão extraordinária, a matéria foi aprovada em segundo turno de votação com 37 votos a favor, nove contra e uma abstenção. Com a dispensa de votação da redação final aprovada em plenário, o projeto segue para sanção, ou veto, do Executivo.

O texto prevê que esse aumento será no montante de R$ 52,1 milhões, por meio de transposição no orçamento fiscal do Estado. Com isso, diz a matéria, a autarquia passará a contar com capital social de R$ 186,5 milhões. Segundo o Executivo, o objetivo da proposição é reforçar as ações e projetos estratégicos nas áreas de ação do Instituto que são: pesquisa, desenvolvimento, inovação, produção e soluções tecnológicas, primordialmente no campo de atuação de aplicação à indústria paranaense, apoiando ainda os esforços federais nessas áreas.

Defensoria Pública

Passou em primeiro e em segundo turnos, durante as sessões de quarta-feira, o projeto de lei complementar 18/2020, de autoria da Defensoria Pública do Estado do Paraná, que altera e acrescenta dispositivos da Lei Complementar nº 136/2011, que estabeleceu a Lei Orgânica do órgão. De acordo com o texto fica autorizado o regime de teletrabalho para membros, servidores efetivos e comissionados da Defensoria. A matéria também prevê, entre outros pontos, que o órgão poderá realizar a cessão de servidores para outros órgãos ou entidades do Distrito Federal, União, dos Estados ou dos Municípios, podendo arcar, nesses casos, com o ônus da cessão ou disposição funcional.

Turismo

Foi aprovado em primeira votação o projeto de lei 596/2020, assinado pelo primeiro secretário da Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), que institui a Região Turística “Ilha do Sol”. Pela proposta, a região fica incluída no Roteiro Turístico Oficial do Estado do Paraná.

Ainda passou em primeira votação o projeto de lei 493/2020, do deputado Evandro Araújo (PSC), que denomina de Capital Regional do Café o município de Mandaguari.

Saúde

Assinado pelo deputado Anibelli Neto (MDB), o projeto de lei 821/2019, que institui o Dia Estadual da Saúde Única, a ser celebrado anualmente no dia 3 de novembro, foi aprovado em primeiro turno de votação. De acordo com o autor, a data é uma oportunidade de se trazer a atenção para a necessidade crucial e para os benefícios de se adotar abordagens interdisciplinares nos desafios complexos envolvendo animais, pessoas e ecossistemas.

“Estima-se que quase 75% de todas as doenças infecciosas emergentes que afetam os humanos nas últimas três décadas tiveram origem em animais. É uma abordagem que considera como humanos e animais interagem ecologicamente em um ambiente, onde qualquer alteração nestas relações provocará desequilíbrios e, consequentemente, a propagação de doenças”, ressalta Anibelli.

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