Foto: Mary Hellen/PMSJP
A impossibilidade de frequentar a escola devido a uma enfermidade, seja ela temporária ou permanente, não impede o aluno da rede municipal de São José dos Pinhais de continuar os estudos, ser avaliado e aprovado no ano letivo.
Para isso, a Prefeitura de São José dos Pinhais, por meio da Secretaria Municipal de Educação – Departamento de Educação Especial, mantém o Programa Pedagogia Hospitalar e Domiciliar.
Na Pedagogia Domiciliar o atendimento é para alunos de escolas municipais que estejam impedidos de frequentar a escola por recomendação médica, por mais de 30 dias. “Assim que o pai ou responsável leva o atestado até a escola, esta entra em contato com o Departamento de Educação Especial, para dar início ao atendimento”, explica a Diretora do Departamento Mara Avosani.
Para que o serviço aconteça, a psicopedagoga Ângela Costa vai à escola que solicitou o atendimento, conversa com a pedagoga e a professora do aluno e leva as atividades para que este possa estudar em casa ao longo da semana, já que os atendimentos são semanais.
É o caso do aluno Reinaldo Pereira de Souza Junior, morador do Guatupê e aluno da Escola Jorge Nascimento. Uma pneumonia fez com que ele ficasse internado no Hospital São José, e depois continuasse a recuperação em casa. “É muito importante que ele possa continuar estudando, com esse atendimento em casa”, conta a mãe Silvana Abreu de Souza.
Atualmente, o serviço atende a 10 alunos por semana, mas este número varia. “Já chegaram a ser 18 em uma única semana, desde alunos com dificuldade motora, em decorrência de acidentes, até em tratamento com quimioterapia. A medida que recebem alta retornam à escola”, contou Ângela Costa, psicopedagoga responsável pelo atendimento domiciliar.
Já a Pedagogia Hospitalar funciona no setor de Pediatria do Hospital São José. As crianças internadas são atendidas pelas psicopedagogas Andreara da Cruz Pierre e também pela Ângela Costa, quando não está em atendimento domiciliar. “As crianças internadas são acompanhadas e estimuladas, dentro do processo educativo. Atividades lúdicas e recreativas, fazem com que durante o período de internação a crianças não tenha prejuízo no seu desenvolvimento intelectual”, explica Andreara.
O Programa está completando três anos de atividades neste formato e registra, neste período, mais de 70 alunos atendidos em suas casas e uma média de 100 atendimentos mensais no Hospital São José. “O Programa está cumprindo com o seu objetivo que é o de manter o vínculo dos alunos com as atividades de sua sala de aula e fazer com que o período de tratamento de saúde não traga prejuízo à vida escolar da criança. Além do cuidado com o processo educacional, as atividades colaboram para ocupação do tempo que exige a recuperação da criança”, explica a Secretária de Educação Neide Setim.