Em Campina Grande do Sul, o índice de infestação do mosquito da dengue é zero.
O único caso notificado no município foi de um morador que contraiu a doença na Bahia. Mesmo assim, a Vigilância em Saúde tem investido em medidas preventivas.
“Apesar do quadro satisfatório, estamos atentos a qualquer ameaça”, disse o secretário municipal de Saúde, Lucas Sehnem. O Índice de Infestação Predial considerado aceitável pelo Ministério da Saúde é de 1%.
Varredura
O trabalho de combate à dengue no município é realizado pela Vigilância Ambiental. Os agentes de endemias têm passado por vários bairros para fazer a identificação e a eliminação dos criadouros, especialmente nos locais com maior vulnerabilidade para a proliferação do mosquito transmissor.
Na última quarta-feira (3), a varredura foi no Jardim Nezita, onde a equipe visitou 32 casas e coletou 23 larvas para pesquisa. “Como aconteceu em todos os outros locais visitados, os materiais tiveram resultado negativo. Ou seja, não encontramos o Aedes aegypti no município”, explica a coordenadora da Vigilância em Saúde, Vivian Almeida.
A estratégia mais eficiente para o combate à dengue é eliminar os focos do mosquito. Para isso, é importante que todos mantenham os quintais limpos e sem água parada. “Nossas equipes estão firmes nas ruas, verificando casas e lotes baldios, mas dependemos da fundamental contribuição da população”, ressalta o secretário Lucas.
Paraná
O último boletim epidemiológico da doença no Paraná, divulgado no último mês pela Secretaria Estadual da Saúde, informa que 55 municípios paranaenses estão em situação de epidemia e 11 mortes foram confirmadas. De agosto de 2014 a abril de 2015, foram 12.828 casos de dengue no estado. Os municípios epidêmicos se concentram nas regiões norte, noroeste e oeste.