Após 10 anos de implementação, a iniciativa passou por reestruturações e tem levado temas como guarda responsável, abandono de animais e zoonoses para as unidades de ensino de Pinhais
O Projeto Veterinário Mirim, uma parceria entre as Secretarias Municipais de Meio Ambiente (Semma) e de Educação (Semed), tem o objetivo de sensibilizar e promover a educação em guarda responsável dos animais, relacionando o tema com a realidade dos alunos da rede municipal de ensino, tornando-os multiplicadores do conhecimento adquirido. Recentemente, a Semma foi convidada pela Prefeitura de Campo Largo para apresentar o projeto e assim servir como base para ser implementado na cidade.
Inicialmente foi proposto como Concurso Veterinário Mirim, no ano de 2006, coordenado pelas Secretarias Municipais de Saúde e de Educação, em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Naquele primeiro momento, somente duas escolas municipais participaram do projeto. No decorrer dos anos outras unidades de ensino aderiram e, desde 2013 100% das escolas municipais passaram a integrar o concurso.
A partir de 2014, a ação passou a ser de responsabilidade da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, mantendo a atuação da Secretaria Municipal de Educação e UFPR. “Em 2017 foi feita uma enquete nas escolas e houve a necessidade de adequação do formato, que já completava seus 10 anos. Dessa forma, a partir deste ano, o concurso transformou-se no Projeto Veterinário Mirim, uma ação de educação multidisciplinar, envolvendo a Semma e a Semed”, explica a médica veterinária da Semma, Solange Marconcin.
No formato atual, o projeto foi dividido em quatro etapas, sendo a primeira a formação dos professores inscritos; também o desenvolvimento de atividades lúdicas nos Cmeis e escolas; apresentação da peça teatral “A Fascinante Estória de Cão e Cheddar”; exposição dos trabalhos de conclusão abordando o tema escolhido para este ano: “Amar é…”.
“Este novo projeto foi alvo de muitos elogios por parte dos gestores de Campo Largo, e serve como exemplo para todos os municípios, pois somente educando as crianças é que teremos uma mudança de paradigmas da sociedade e da forma com que os animais são tratados”, finaliza a médica veterinária.