quinta-feira, 19 de setembro de 2024
Projeto de Lei da Assembleia veda comercialização de cobre sem comprovação de origem

Projeto de Lei da Assembleia veda comercialização de cobre sem comprovação de origem

Projeto de lei é dos deputados Luiz Claudio Romanelli e Tercílio Turini

Para coibir furtos de cabos de cobre e de alumínio, os deputados Luiz Claudio Romanelli (PSD) e Tercílio Turini (PSD) apresentaram projeto de lei que proíbe a aquisição, estocagem, comercialização, reciclagem, processamento e transporte de materiais sem a comprovação de origem. O projeto foi lido na sessão do dia 18 de abril, segunda-feira, e seguiu para análise das comissões permanentes.

Romanelli explicou que ao cobrar a procedência dos itens, a medida busca dificultar a comercialização dos materiais roubados de vias públicas, empresas e residências. “Esse tipo de furto é um crime que não se limita mais aos grandes centros. Recebemos relatos de diversas ocorrências de cidades pequenas e médias do Paraná. São situações que causam inúmeros prejuízos à economia paranaense”, disse.

Os furtos de fios de cobre, segundo os deputados, ocorrem principalmente, nas vias públicas, em prédios e outros locais onde esses materiais estão expostos. “Com a aprovação desta proposta, pretendemos a diminuição dessas ocorrências, pois, embora o problema não seja resolvido em sua totalidade, a venda desses produtos sem comprovação de origem será dificultada inibindo essa prática”, justificam.

Materiais

Além de cabos de rede elétrica, telefonia, TV a cabo e internet; o projeto também cobra a procedência de placas, adereços, esculturas e portas de túmulos feitos de cobre, bronze ou qualquer outro material, oriundos de cemitérios.

Também será exigida a procedência de tampas de bueiros, fios de cobre de cabos de telefonia e energia elétrica, hastes de cobre de alumínio, hidrômetros, abrigos protetores de hidrômetros, grades de ferro para proteção de bocas de lobo, baterias estacionárias de rede de telefonia e assemelhados de serviços públicos.

Os problemas acarretados pelos furtos são inúmeros, afirmam os deputados, e vão desde a interrupção no fornecimento de energia a sinais de trânsito comprometidos e redes de telefonia inoperantes. “Os custos para o poder público são altos, pois faz-se necessária a reposição do material com urgência. Os custos também são altos para moradores e comerciantes”.

“Além de terem os serviços de energia e telefonia comprometidos, eles precisam arcar com os danos causados aos seus imóveis e, assim como o poder público, precisam realizar a reposição do material furtado. Cumpre-nos destacar, ainda, que essa prática criminosa pode causar acidentes graves para quem a comete”, completam.

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