domingo, 22 de setembro de 2024
Procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná celebra aprovação do projeto que institucionaliza Sinal Vermelho no Estado

Procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná celebra aprovação do projeto que institucionaliza Sinal Vermelho no Estado

A iniciativa tem coautoria de toda a bancada feminina da Assembleia – deputadas Cantora Mara Lima (PSC), Mabel Canto (PSC), Maria Victória (PP), Luciana Rafagnin (PT), além do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB)

A deputada estadual Cristina Silvestri (Cidadania), procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná e autora do projeto de lei 683/2020, celebrou a aprovação da matéria em segunda votação, na forma de um substitutivo geral da CCJ, na sessão plenária de quarta-feira (5), reforçando que a institucionalização do Sinal Vermelho no Paraná será uma importante política pública para mulheres em situação de violência terem mais um mecanismo para pedido de ajuda silencioso. A iniciativa tem coautoria de toda a bancada feminina da Assembleia – deputadas Cantora Mara Lima (PSC), Mabel Canto (PSC), Maria Victória (PP), Luciana Rafagnin (PT), além do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB).

Por ter recebido um substitutivo geral, o projeto precisa passar por mais duas votações antes de seguir para a sanção, ou veto, do Poder Executivo.
De acordo com a autora, o projeto partiu da necessidade de institucionalização de uma campanha com o mesmo nome, realizada no Paraná e no Brasil em 2020, no início da pandemia da Covid-19.

“Essa foi uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) executada inicialmente como uma campanha de conscientização. Com o sucesso, os órgãos nos procuraram na Procuradoria da Mulher da Assembleia para que de campanha, ela passasse a ser lei. A aprovação significa mais um marco nas políticas públicas para as paranaenses”, explica a parlamentar.

Na campanha, as mulheres podiam mostrar um X vermelho na mão em farmácias que elas seriam acolhidas pela equipe de atendimento. Eles seriam responsáveis, ainda, por acionar de maneira imediata a Polícia Militar e reportar a violência. No texto do projeto, além das farmácias, a ação é estendida para todos os estabelecimentos comerciais. A redação prevê a conscientização em massa destes locais para que quando uma mulher em situação de violência mostre o X na mão, os responsáveis saibam como proceder.

“Nosso objetivo com isso é criar uma grande rede de proteção às mulheres em todo o Estado. Que elas se sintam acolhidas e seguras para pedirem ajuda em qualquer lugar. E também que estes locais tenham o mínimo de conhecimento para realizar o primeiro encaminhamento para ajudá-las, que é justamente acionar a polícia”.

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