O presidente do Poder Legislativo de Pinhais, vereador Marcinho (PSD), ressalta o lançamento, no dia 3 de maio, do Programa de Recuperação Fiscal de Pinhais, o REFIP 2021, para regularização das dívidas de tributos municipais. “É com satisfação que a gestão anuncia mais uma edição do REFIP, como aconteceu em anos anteriores. Esse programa recebeu aprovação por unanimidade na Casa, reforçando o compromisso do Poder Legislativo Municipal em apoiar a gestão do Poder Executivo em todos os sentidos, de modo a trazer benefícios à comunidade e ao desenvolvimento do município. Sabemos que, neste momento de crise, há muita dificuldade de empresários e munícipes quitarem suas dívidas tributárias. Então, o REFIP, em 2021, é mais do que bem-vindo, é providencial para apoiar cidadãos e empresários já sobrecarregados com tantas contas a pagar. Para o município, também, é importante, uma vez todos os recursos que entrem no caixa ajudam a manter e ampliar projetos e políticas públicas essenciais aos munícipes”, coloca.
O REFIP permite regularizar dívidas com desconto de 100% em juros e multa para pagamentos à vista. Nos pagamentos parcelados, há descontos graduais, conforme o número de parcelas a serem pagas. Maiores informações, inclusive a tabela de descontos, podem ser acessadas no site da prefeitura.
Joãozinho Ribeiro sugere a criação de ‘Bosque Jerivá’ em área abandonada no Alto Tarumã
O vereador Joãozinho Ribeiro (MDB) anunciou na tribuna que deverá sugerir à prefeitura a criação de um terceiro bosque municipal, o Bosque Jerivá, no Alto Tarumã. “É inaceitável o que está acontecendo numa área abandonada no Alto Tarumã: estão jogando muito lixo e até carcaças de cachorros no local. Uma situação deplorável. A criação de um bosque na área será a saída para esse problema ambiental e de saúde pública, garantindo a Pinhais mais um bosque municipal, mais uma área de lazer, esportes e de preservação do meio ambiente”, disse.
Binga repudia decisão da Anvisa de proibir importação da vacina russa Sputnyk V
O vereador Binga (Cidadania) expressou seu repúdio a decisão da Anvisa de proibir a importação da vacina russa Sputnyk V, contra a Covid-19. “É de se repudiar o que acontece no Brasil. A Anvisa proibiu a importação da vacina russa, mesmo tendo sido aprovada em 60 países, tendo já sido aplicada em milhões de pessoas. Todos sabem que qualquer efeito colateral das vacinas costuma acontecer após minutos de aplicação. E o mundo todo, praticamente, fica sabendo, pois estamos num mundo globalizado, onde a informação chega rapidamente, a partir da internet. Trocaram o ministro Mandetta pelo Teich, que ficou pouco tempo, e logo veio o ministro Pazuello, que fez de tudo para atrasar a compra de vacinas. Se não fosse a demora, poderíamos ter começado a imunização já em janeiro. Já estamos com 400 mil mortos, muitos que poderiam ter sido salvos com vacinação”, repudiou.
O parlamentar acrescentou que a compra da vacina russa já estava planejada mediante consórcio por alguns estados, a exemplo de alguns do Nordeste. “Muito lamentável a Anvisa minar o consórcio. Creio que seja possível os estados entrarem na justiça para garantirem o direito de comprar a vacina, pois o STF já decidiu em favor da compra de imunizantes que tenham sido aprovados por órgãos de saúde de outros países, caso a Anvisa proíba. O Paraná não estava neste consórcio, mas, poderíamos futuramente comprar, afinal, nosso estado tem boas relações com a Rússia. Neste momento em que faltam vacinas, é muito triste essa decisão, pois esses imunizantes já vêm sendo utilizado em diversos países. Se continuarmos nesse ritmo lento de vacinação, vamos chegar a 1 milhão de mortos até o ano que vem. Pelo andar da carruagem, pessoas da minha idade, ou mais jovens, só conseguirão ser vacinadas no meio do ano que vem. Enquanto isso, vamos perdendo cada vez mais conhecidos, amigos, familiares. Temos exemplos de gente forte, saudável, morrendo, como aconteceu, hoje, com um jogador de bola do Weissópolis, um dos grandes cidadãos do bairro. Também perdi mais duas pessoas conhecidas, amigas, nos últimos dias. Me preocupa os jovens, que estão morrendo, também, e muitos não estão se cuidando. Se nós já não aguentamos mais ficar em casa, imaginem os jovens”, lamentou.
Binga frisou ainda que não dá para pensar em prosperidade com pandemia descontrolada. “Com pandemia, não se tem prosperidade. Com hospitais caóticos, filas no SUS, mortes em alta, não há economia que se sustente. A vida é prioridade. A economia, os empregos podem se recuperar, já vidas perdidas não voltam mais”, pontuou.
Lei de Zoneamento
Outro comentário foi sobre a revisão do Plano Diretor Municipal. Binga acredita ser muito válida e pertinente uma discussão futura sobre o limite do número de pavimentos nas edificações de determinadas vias importantes do município. “Na Avenida Iraí, por exemplo, só é permitida a construção de edifícios com até quatro pavimentos. Isso tem afastado certos investidores que intencionam construir prédios mais altos. Acredito que será muito válido um debate na Casa, futuramente, para uma mudança na legislação, permitindo, por exemplo, até oito pavimentos. O município está crescendo, se desenvolvendo, e somos o menor do estado em extensão geográfica”, defendeu.