O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, recebeu o apoio do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, ao defender o avanço da eletromobilidade e subsídios da União às gratuidades do transporte público para idosos, na abertura do Lide Brazil Development Forum 2023 (Fórum de Desenvolvimento do Brasil 2023), no dia 1º de setembro, sexta-feira, em Washington, nos Estados Unidos.
“Todas as suas ponderações são bem-vindas e serão por mim registradas e levadas adiante no âmbito do Senado Federal. Vou continuar cuidando de Curitiba como cuidei recentemente com a aprovação do empréstimo que foi muito importante para a mobilidade. Vamos cuidar de todos”, respondeu Pacheco às sugestões apresentadas pelo prefeito curitibano.
Na opinião do senador brasileiro, é fundamental que se garanta a compensação aos municípios para manter a gratuidade dos idosos. “Não há retrocesso na gratuidade, mas o compromisso de compensar os prefeitos sob pena de terem que fazer reequilíbrio de contratos que se transformem em aumentos extraordinários de tarifas que impactem a camada mais pobre da sociedade. Isso é nosso dever como Estado brasileiro”, afirmou Pacheco.
O presidente do Senado Federal do Brasil abriu o evento de lideranças, acompanhado do presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn; do vice-presidente da International Finance Corporation (IFC), Alfonso Garcia Mora; e do empresário e ex-ministro de Indústria e Comércio e Desenvolvimento Luiz Fernando Furlan.
“No debate, em nome dos prefeitos, falei da necessidade de manter gratuidade do transporte coletivo de idosos, da descarbonização de Curitiba, com ônibus elétricos e energia solar, e de uma estratégia nacional para além da Amazônia. Senti muito apoio nas respostas das autoridades e lideranças”, disse Greca.
Eletromobilidade
Rodrigo Pacheco também ressaltou a iniciativa pela descarbonização é eletrificação do transporte público, capitaneada por Curitiba.
“Em relação à eletrificação, não há dúvidas de que grande parte da poluição urbana advém das frotas de ônibus que consomem combustível fóssil. O primeiro foco deve ser a transformação da frota do combustível fóssil para a matriz elétrica e, evidentemente, que o Estado brasileiro deve incentivar isso, tanto em termos de tecnologia como de natureza tributária para que se possa apoiar os municípios nesse sentido”, reforçou o presidente do Senado.