sábado, 21 de setembro de 2024
Presidente da Assembleia recebe projeto da nova Lei da Inovação no Paraná

Presidente da Assembleia recebe projeto da nova Lei da Inovação no Paraná

Assembleia Lei da Inovação no Paraná
Atualização do marco legal do setor promete mudar a relação entre governo, setor produtivo e pesquisadores no que diz respeito ao intercâmbio de tecnologias e inovações

O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSDB), recebeu na quarta-feira, dia 25, a proposta do Governo do Estado para a nova Lei da Inovação no Paraná. O estado é o vice-líder no Índice de Inovação dos Estados da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, ficando apenas atrás do estado de São Paulo. O texto, elaborado com base no trabalho de técnicos do Governo e também em uma consulta pública realizada em 2019, inicia agora o trâmite no Legislativo.

Traiano destacou a importância do setor para o estado e a necessidade de um marco legal atualizado e em consonância com as exigências do mercado. “O Paraná é um estado de vanguarda e não podemos ficar para trás quando o assunto é inovação e tecnologia. Um setor que tem muito a contribuir com o desenvolvimento do Paraná. Vamos iniciar imediatamente a tramitação desse projeto para que possamos dar ao nosso estado e ao setor produtivo todas as condições necessárias para tornar o Paraná cada vez mais eficiente e tecnológico”, disse o presidente da ALEP.

Considerada uma das propostas mais modernas do País e alinhado com a legislação federal de inovação, a nova lei estadual deve minimizar barreiras legais que dificultam o desenvolvimento do setor produtivo, além de ampliar o uso da inovação no setor público.

De acordo com Henrique Domakoski, superintendente de Inovação do Paraná, esse novo marco legal do estado é fundamental para que o Paraná esteja alinhado com as demandas que o mundo exige. “É preciso trabalhar a tríplice hélice da inovação de uma forma mais coesa: governo, setor produtivo e academia. Permitindo ao mesmo tempo que a academia trabalhe de forma mais próxima do setor produtivo” disse Domakoski. Ainda segundo ele, é preciso fazer com que o produzido nas universidades transpasse os seus muros para impactar a sociedade.

O superintendente defendeu ainda que o setor produtivo e as startups possam trabalhar próximas ao Governo para que seja praticada a inovação aberta, trazendo os empreendedores, as startups de novas tecnologias, para ajudar a resolver as principais demandas que o Estado tem. Segundo ele, essas são práticas que têm sido utilizadas mundo a fora. “As melhores práticas do setor privado a gente quer trazer também para o setor público para que a máquina seja consequentemente mais moderna, mais ágil, mais enxuta e que o estado seja mais competitivo”, explicou Domakoski.

Segundo Adriano Krzyuy, presidente da Assespro (Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), a nova legislação ajuda a criar um ambiente de inovação, tanto para que o empresário seja mantido dentro do estado para continuar inovando, quanto atrair novas empresas e startups.

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