Cerca de 270 alunos da Apae Pinhais e da Escola Especial Elis de Fátima Zem participaram no dia 7, quarta-feira, do projeto Histórias que Incluem, promovido pela Prefeitura de Pinhais. Em sessões pela manhã e pela tarde, eles puderam se divertir com várias opções de brinquedos infláveis, jogos com bola, jogos de mesa e tabuleiro, camarim de pintura no rosto e cama elástica, além de participarem de danças e outras atividades físicas.
Equipes das instituições de ensino e do Departamento de Lazer, Inclusão e Qualidade de Vida, da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer (Semel), acolheram os estudantes no Centro de Iniciação ao Esporte (CIE). Essa foi uma edição especial direcionada aos alunos de escolas especiais. O projeto Histórias que Incluem, que acolhe crianças atípicas e suas famílias, tem sessões mensais abertas à população que se enquadre nesse perfil.
Alunos da Apae Pinhais e da Elis de Fátima, unidade da rede municipal, já tinham participado de sessões fechadas do Histórias que Incluem. “Neste ano a gente resolveu trazer as duas escolas ao mesmo tempo, até pra uma integração entre elas”, explica o diretor do Departamento de Lazer, Inclusão e Qualidade de Vida, André Salles. Segundo ele, o objetivo é proporcionar momentos de diversão para os estudantes das várias faixas etárias atendidas pelas instituições.
“O lazer é uma atividade que é importante para todos, visando a qualidade de vida, visando a distração. O lazer é tudo que te traga uma alegria, uma felicidade, um prazer, que não seja com a sua rotina diária. Então, o momento é de oportunizar para essas crianças, esses jovens, esses adultos, um momento diferente em um espaço diferente, com atividades, brincadeiras, jogos”, afirma André Salles.
A atividade extra é muito elogiada pelas escolas. “A gente acha muito importante essa inclusão dos alunos. A gente consegue direcioná-los para várias situações que gostam, podem escolher a brincadeira, e tem bastante gente aqui para ajudar. Agradecemos muito por esse evento”, diz a coordenadora pedagógica da Apae Pinhais, Andressa Chiampi. A diretora da Elis de Fátima, Silvia da Rocha Azevedo, vai na mesma linha, e ressalta que muitas vezes as famílias de crianças atendidas na instituição não conseguem levá-las para atividades de lazer.
A pedagoga Bianca Reginatto, da Elis de Fátima, já acompanhou os estudantes em outros eventos promovidos pela Prefeitura de Pinhais, e elogia as oportunidades para as crianças de escolas especiais ocuparem os equipamentos públicos. “Fomos ao teatro, e foi muito interessante ver as crianças preparadas para assistir à peça. E quando avisamos sobre o Histórias que Incluem, as crianças lembraram de que já participaram. Então mesmo as crianças tendo deficiência intelectual, elas têm esse resgate da memória de um momento do brincar”, observa.
