O prefeito Rafael Greca recebeu, no dia 11, quarta-feira, dois importantes troféus recebidos por Curitiba no último mês. O troféu Lonely Planet, que colocou Curitiba como uma das dez melhores cidades do mundo para visitar em 2025, e o prêmio Lucio Costa de Mobilidade, pelo avanço de Curitiba em transportes de baixa emissão.
Os troféus foram entregues, no gabinete do prefeito, pela presidente do Instituto Municipal de Turismo (IMT), Tatiana Turra, que recebeu o prêmio Lonely Planet em Londres, em novembro, e pelo presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), Ogeny Pedro Maia Neto, que recebeu o prêmio Lucio Costa em Brasília em nome do prefeito, também no mês passado.
Curitiba venceu a 9ª Edição do Prêmio Lucio Costa de Mobilidade, Saneamento e Habitação. O prêmio, concedido pela Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, contempla pessoas e instituições que desenvolvem iniciativas eficientes e inovadoras que contribuem para o desenvolvimento urbano do país. O prêmio foi entregue na Câmara dos Deputados, em Brasília, ao presidente da Urbs em nome do prefeito Rafael Greca, que estava em viagem à Europa.
“Dos 175 prêmios que nós ganhamos nesses oito anos de gestão, esse também é muito apreciado. Foi o Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbs (Urbanização de Curitiba), que trouxe o prêmio para mim e para Marilza do Carmo Dias (secretária Municipal do Meio Ambiente), pelo trabalho de eletrificação da frota de ônibus de Curitiba”, disse Greca.
O prefeito destacou a satisfação ao receber a premiação. “É um prêmio chamado Lucio Costa (de Mobilidade, Saneamento e Habitação), que me foi conferido pelo Congresso Nacional, pela Câmara dos Deputados, por proposição do deputado federal Toninho Wandscheer (PP), e que tem o retrato do Lúcio Costa e uma maquete em acrílico do Plano Piloto de Brasília. O meu coração de prefeito não cabe em contentamento e orgulho pelo bem que nós conseguimos realizar em Curitiba. Agora, a cidade mais urbanizada do país também é prêmio Lucio Costa. Viva Curitiba!”, disse o prefeito Rafael Greca.
Reconhecida por sempre estar na vanguarda do transporte coletivo no país, Curitiba deu um salto para o futuro com o seu programa de mobilidade sustentável. O grande projeto de eletromobilidade do município, alinhado ao PlanClima (Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba), é um dos pilares para tornar a cidade mais sustentável nos próximos anos. A meta é que 33% da frota seja elétrica até 2030, percentual que deve subir para 100% em 2050. Hoje a frota é de 1,1 mil veículos.
“O prêmio atesta que estamos no caminho certo ao investir em um transporte público sem emissões e mais eficiente. É um dos grandes legados da atual gestão, com ônibus elétricos e grandes projetos estruturantes, como do Inter 2 e do BRT Leste/Oeste”, diz o presidente da Urbs.
Ônibus elétricos
Curitiba já adquiriu sete ônibus elétricos – seis começaram a circular em julho, nas linhas Interbairros I (horário e anti-horário), e um entrou em operação na linha Água Verde, em agosto. Outros 54 vão ser adquiridos em 2025, com recursos de R$ 380 milhões do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal. Os dois grandes projetos do transporte coletivo em andamento – novo Inter 2 e BRT Leste/Oeste – terão frota elétrica.
O plano de eletromobilidade também integra o Programa de Mobilidade Sustentável de Curitiba, que tem como âncora os projetos das linhas Inter 2, Interbairros II e Leste/Oeste, com financiamentos do BID e do New Development Bank (NDB). Sem emissões e ruído, cada ônibus elétrico evita, em média, a emissão de 118,7 toneladas de CO2 ao ano na atmosfera, o equivalente ao plantio de 847 árvores por veículo.
O novo contrato de concessão do transporte coletivo, previsto para 2025, que está sendo formatado em parceria com o BNDES, já contemplará, na sua origem, a operação também de frota elétrica e redução de emissões de gases de efeito estufa. Em paralelo, Curitiba começou a implantar as estações Prisma Solar, autossustentáveis, climatizadas e prontas para a eletromobilidade. A primeira delas, a Prisma Solar Agrárias, foi inaugurada em maio, no Cabral.
O modelo traz uma série de inovações, como a geração de energia fotovoltaica, conforto térmico, conexão com o Hipervisor Urbano, para monitoramento do sistema, e entorno preparado para a multimodalidade. Há ponto de locação de bicicletas compartilhadas, vagas para carros de aplicativos, além de calçamento com atenção à acessibilidade.
Melhores destinos
A capital paranaense também foi selecionada pela prestigiada editora de guias de viagem Lonely Planet, que listou os melhores destinos, entre cidades, regiões e países do mundo para turismo, em sua plataforma. Curitiba é o único destino brasileiro nesta lista e destacada por suas soluções urbanas inovadoras, qualidade de vida e compromisso com a sustentabilidade.
“Nós agora somos uma das dez cidades que merecem ser visitadas no mundo em 2025. É com imenso orgulho que recebo essa conquista que é reflexo do trabalho de todo trade de turismo, graças à qualidade de vida da cidade, e o nosso esforço para inserir a capital no mapa do turismo”, diz Greca.
Reconhecimento
A inclusão de Curitiba na lista da Lonely Planet é um reconhecimento do esforço contínuo da cidade em se consolidar como um polo turístico internacional. Nos últimos anos, a capital investiu em uma série de iniciativas voltadas à gestão turística, focando inovação e inteligência, além de promover a cidade em mercados globais.
Curitiba se destaca por sua infraestrutura de alta qualidade e seus espaços culturais e de convivência, que a tornam um destino interessante tanto para turistas quanto para seus moradores.
Com áreas verdes amplas, parques e soluções de mobilidade urbana que são referência mundial, a capital também é conhecida por seu compromisso com a sustentabilidade. Em 2023, foi eleita a cidade mais inteligente do mundo, reforçando sua vocação para o uso da tecnologia em benefício da qualidade de vida.
Além disso, Curitiba tem atraído turistas pela sua variada cena gastronômica, que reflete a diversidade cultural presente na cidade, e os grandes eventos e shows nacionais e internacionais que passou a atrair após a redução do ISS para eventos (de 5% para 2%).
