PIB do Sudeste e do Norte voltam a crescer e indicam retomada

PIB do Sudeste e do Norte voltam a crescer e indicam retomada

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Após sequência de quedas, atividade econômica avança em três das cinco regiões do País no segundo trimestre do ano

Após um período de números negativos do Produto Interno Bruto (PIB), algumas regiões do País já passam a registrar resultados positivos. Dados do Banco Central revelam que das cinco grandes áreas do Brasil, em três houve expansão do PIB no segundo trimestre.

Os avanços mais expressivos foram registrados pelo Sudeste, com alta de 1,3% frente ao primeiro trimestre; e pelo Norte, com crescimento de 1,2%.

Os números fazem parte do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IB-Br), um indicador que tenta prever o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) antes de ele ser divulgado.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentará os dados equivalentes aos divulgados pelo BC apenas em 31 de agosto, quando divulga o resultado do PIB do segundo trimestre do ano.

Diante de números cada vez melhores, o mercado financeiro passou a prever um cenário melhor para o Brasil, de recuperação do crescimento ao longo dos próximos anos. Para 2016, a expectativa é de que o PIB cresça 1,23%.

PIB do Sudeste e do Norte

Em junho, o Sudeste cresceu 0,96% contra maio, interrompendo uma sequência de quatro quedas consecutivas do PIB nessa comparação. Como consequência desse avanço, o PIB da região registrou, no segundo trimestre do ano, crescimento de 1,31% – o melhor desempenho desde o segundo trimestre de 2012, quando houve expansão de 1,65%.

Já a Região Norte do País teve o segundo desempenho positivo e cresceu 1,20% na comparação entre junho e maio. Com esse resultado, o segundo trimestre do ano fechou com alta de 1,18% frente o período anterior – essa foi a maior taxa desde o quarto trimestre de 2013, quando houve expansão de 1,53%.

Esses desempenhos regionais do período sugerem, ainda, que há um início de recuperação da indústria do País, majoritariamente concentrada no Sudeste e parte da Região Norte, em virtude da produção no polo industrial de Manaus (AM).

Apenas em junho, a produção industrial do País cresceu 1,1% frente a maio – o quarto resultado positivo consecutivo e que acumula ganhos de 3,5% para o setor.

Centro-Oeste e Nordeste

A região central do Brasil registrou queda de 2,9% na passagem do primeiro para o segundo trimestre do ano, em função de problemas climáticos que afetaram a produção agropecuária na região.

Já o Nordeste, registrou uma ligeira queda entre o primeiro e o segundo trimestre do ano, um recuo de 0,5%. O desempenho foi influenciado pelo consumo na região, que vem apresentando retração nos últimos meses.

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