Pessoas que viram o crescimento e têm raízes em Pinhais

Pessoas que viram o crescimento e têm raízes em Pinhais

Neste mês de comemorações dos 30 anos de Pinhais, a reportagem do jornal A Gazeta Cidade de Pinhais buscou algumas considerações de quem mais tem propriedade para falar do município e seu desenvolvimento: quem mora ou trabalha há muitos anos em Pinhais. São pessoas que viram o seu crescimento e têm raízes nele.

“Pinhais ganhou identidade, sendo elogiada por visitantes e reconhecida lá fora”, pontua vereador Marcinho

Vereador Marcinho
Vereador Marcinho

O presidente do Poder Legislativo Municipal, vereador Marcinho (PSD), também teceu algumas considerações, parabenizando o município pelos trinta anos e a vocação para a união de esforços dos gestores em torno de um objetivo comum. “Todo o desenvolvimento de Pinhais, que deu um salto a partir da primeira gestão do então prefeito Luizão, só tem sido possível graças ao trabalho conjunto de seus gestores, em parceria com o Poder Legislativo Municipal. Sem essa união entre poderes, nada seria possível. Inclusive, o plano de governo da prefeita Marli já foi executado em mais de 40%, em pouco mais de um ano deste segundo mandato. Daqui para frente, a população pode esperar mais trabalho porque muita coisa ainda precisa ser feita. Atualmente, Pinhais tem de tudo que uma cidade boa para viver necessita, desde comércio e serviços, infraestrutura urbana e viária, serviços públicos e equipamentos de esporte e lazer, eventos, pontos turísticos. Sem dúvidas, Pinhais , hoje, é bem vista não apenas por seus moradores, mas, por gente que vem nos visitar. É um outro olhar que o visitante tem. Não mais aquele de quem via nosso município como uma espécie de bairro de Curitiba. Passamos a ganhar uma identidade que é vista, reconhecida e elogiada lá fora. Parabéns, Pinhais e seu povo, que sabe lutar por uma cidade melhor e ajuda a construí-la a cada dia”, frisou Marcinho.

Gestora de empresa familiar pioneira afirma que família pôde acompanhar todo o desenvolvimento de Pinhais

A Óleos Ballesteros, empresa familiar produtora de óleo de soja a granel e de suprimentos de food-service, é um dos investimentos pioneiros no município, instalada desde muito antes da emancipação, há mais de 50 anos. Fernanda Ballesteros é uma das gestoras da empresa e afirma que a família pôde acompanhar todo o processo de desenvolvimento do município. “Estamos instalados no Centro da cidade. Temos fotos da vista aérea do passado e de atualmente. É perceptível o quanto Pinhais cresceu, desenvolveu-se. A diferença é gritante entre o passado e o presente. A infraestrutura viária, o comércio, as novas empresas, vimos de camarote toda essa evolução. Há um imóvel dos sócios da empresa, o Edifício Comercial Espanha, que era o mais alto prédio e, com certeza, fornecia uma vista privilegiada de todas as mudanças no desenvolvimento da cidade ao longo do tempo”, explica.

Fernanda Ballesteros acrescenta que Pinhais deixou de ser uma cidade-dormitório, onde seus moradores residiam, mas tinham de deslocar-se para trabalhar em outros municípios. “Hoje, o município cresceu. Foi investido muito em equipamentos de esporte e lazer, e serviços públicos. O comércio cresceu muito. Há atrativos comerciais e de serviços que, quando a nossa empresa chegou, não havia. Porém, ainda há demandas a atender, como mais vagas nas creches, por exemplo”, pontua.

“Não há melhor cidade para viver”, diz Amanda Passos, neta de Jacob Macanhan

amanda rosilda Pessoas que viram o crescimento e têm raízes em Pinhais
Rosilda e Amanda, filha e neta de Jacob Macanhan

A moradora do Centro de Pinhais, Amanda Mara Passos, reside na cidade desde que nasceu, há 49 anos. Neta do ilustre Jacob Macanhan, que dá nome a uma das principais avenidas do município, é uma entusiasta de todo o desenvolvimento de Pinhais, tendo crescido e se desenvolvido profissionalmente na cidade, atuando como professora. “Amo esta cidade. Para mim, não há outra melhor para viver. Aqui, passei minha infância, cresci e me desenvolvi profissionalmente. Uma cidade cresce e se estabelece de forma firme e concreta com uma gestão de qualidade. E Pinhais tem isso”, frisa.

jacob macanhan Pessoas que viram o crescimento e têm raízes em Pinhais
Jacob Macanhan

Amanda é neta de uma das figuras históricas que ajudaram a construir Pinhais, nos primórdios da região. Seu avô, Jacob Macanhan, logo que chegou à região, instalou-se em uma chácara onde desenvolvia a pecuária e a agricultura de forma doméstica, com a ajuda da família e de alguns empregados de confiança. “Tirava-se leite das vacas para venda e produção de queijo e manteiga, bem como havia plantação de parreirais de uvas, que eram colhidas para produção de vinho tinto e branco, produtos que eram vendidos para clientes fiéis da região. Meu avô era um homem à frente de seu tempo. Essas atividades contribuíram para o desenvolvimento econômico que Pinhais apresenta, nos dias atuais. Jacob Macanhán era provido, ainda, de uma grande capacidade de inter-relação social, a qual utilizava para promover políticos na vida pública, bem como para apaziguar conflitos familiares. Tinha, também, a disponibilidade de servir ao próximo nas suas mais diversas necessidades. Tudo isso fez dele um homem conhecido socialmente, respeitado, homenageado ao longo do tempo”, destaca Amanda.

De “banhado” a cidade tecnológica, destaca professora Petrina

petrina Pessoas que viram o crescimento e têm raízes em Pinhais
Professora Petrina

Outra moradora que chegou em Pinhais bem antes da emancipação é a professora aposentada Petrina Eulária Villa Verde. Moradora do Weissópolis, ela chegou na cidade em 1977 e tem experiência de sobra como professora da rede municipal de ensino, tendo dado aulas em Piraquara e em Pinhais. “Quando cheguei aqui e comecei a dar aulas, não havia, sequer, estrutura básica nas escolas. Não havia quase nada. A escola era na sede da associação, aqui do Weissopólis. Tínhamos de levar material nosso, havia obras e precisávamos ficar trocando de sala. Começamos do zero. Os pais fizeram um abaixo-assinado e as coisas foram melhorando, dando origem à Escola Municipal Professora Tereza Corrêa Machado. Atualmente, as escolas municipais estão bem equipadas, com todo conforto e estrutura que não havia quando começamos. Há famílias a quem dei aulas para três gerações: avô, pai e neto. Todos me conhecem. Tenho alunos que, hoje, são advogados, delegados, enfim, gente atuando em diversas profissões. Amo dar aulas e é um orgulho ver tantos profissionais atuando hoje e que passaram por minha sala de aula”, lembra professora Petrina.

A educadora acrescenta que, quando chegou em Pinhais, a região era um “banhado”. “Quando cheguei, era tudo um banhado. Havia quem não apostasse que a cidade iria evoluir, tornar-se o que é hoje. Mas, sempre digo, quem faz o lugar é você. Eu acreditei, apostei que aqui teria futuro. As obras de infraestrutura mudaram a cidade; o nosso bairro, também. No Weissópolis, praticamente, todo mundo gosta de morar aqui. Creio que há, ainda, muito poucas vias no município que precisam ser melhoradas, mas, tenho certeza que a gestão está ciente e providenciando obras. Pinhais está de parabéns pelos seus trinta anos. Seus gestores e seu povo merecem ser parabenizados. Pois, é o povo que escolhe seus gestores. Pinhais, hoje, tem de tudo. De um banhado, tornou-se uma cidade de tecnologias avançadas, de soluções inovadoras, de comércio e serviços pujantes. Ninguém mais precisa sair daqui para resolver as coisas, fazer compras, buscar serviços, ou, mesmo, passear, como antes era necessário. Temos de parabenizar todos os gestores que passaram por aqui e ajudaram a fazer de Pinhais o que é atualmente”, parabeniza a educadora, que é natural de São Jorge do Ivaí, norte do estado, mas pinhaiense de coração.

“Mudou absolutamente tudo em Pinhais”, afirma Professora Oliete

oliete Pessoas que viram o crescimento e têm raízes em Pinhais
Professora Oliete

Uma das moradoras mais antigas de Pinhais é a professora aposentada Oliete Glacy Torres Garcia, que mora há 61 anos na cidade. “Estou há cerca de seis décadas neste município, desde muito antes da emancipação de Piraquara. Em todos esses anos, vi muitas mudanças acontecendo. As transformações em todas as áreas são muito perceptíveis. Mudou tudo, absolutamente tudo. Novas empresas e indústrias chegaram, a infraestrutura e serviços públicos melhoraram. Enfim, a cidade cresceu muito, a população aumentou muito. Na educação, muita coisa mudou, também. No passado, falando do ensino em geral, cobrava-se mais dos alunos. Havia mais conteúdo a estudar e os estudantes tinham de se dedicar mais”, considera a professora aposentada, moradora do Centro, que lecionou no município por trinta anos.

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