Uma das pautas divergentes na área da medicina trata da relação da prática de atividade física, com a inibição do crescimento de um indivíduo. Há um mito, sobre esse assunto. Afinal, será que o jovem que faz exercícios físicos deixa de crescer? De acordo com o ortopedista Daniel Carvalho, não.
Alguns exercícios como, jogar bola, praticar vôlei, corrida, natação, ballet, judô e karatê, não possuem restrição e nem influência no crescimento dos jovens, quando utilizadas de forma lúdica, eles são indicados para que a criança ganhe confiança em si mesma, perca a timidez, saiba conversar e agir dentro de uma equipe.
Já as atividades que possuem um peso, como musculação ou crossfit, devem ser realizadas com a ajuda das máquinas e não de um peso livre, assim o jovem tem maior controle do movimento realizado.
O importante é levar o processo de amadurecimento físico de maneira ponderada, buscando em sua maioria os exercícios de resistência, como corrida (sem esquecer de orientação médica e do tênis apropriado), modalidades esportivas em grupo, entre outras necessidades. Daniel ainda diz que “os exercícios que forem realizados de forma orientada por um profissional, não irão prejudicar o crescimento dos jovens e estes também não iram se lesionar”.
O outro lado da moeda também é interessante, a aceleração do crescimento. Existem médicos que recomendam exercícios para acelerar o crescimento. Algumas modalidades teriam o poder de dar ao jovem de estatura baixa, a chance de ganhar mais alguns centímetros. Outro mito. Se a criança ou adolescente, possuem uma herança genética é praticamente nula a ação externa para mudar isso.
Esses códigos não se transmitem de maneira externa. Lembrando de que não está sendo falado de desnutrição, reposição hormonal ou algo do gênero, e sim da prática de atividade física, principalmente a musculação interferindo no crescimento de um jovem. Daniel finaliza “Desconsiderando o exagero, isso é mito”.