No último fim de semana, a Operação Paz em Parques e Praças de Curitiba resultou na emissão de 114 autos de infração por irregularidades e na remoção de 27 veículos por desrespeito às leis de trânsito. A operação foi realizada pelas secretarias municipais de Defesa Social, por meio da Guarda Municipal, de Trânsito e de Meio Ambiente.
No dia 21/08, as equipes estiveram no Parque Barigui, onde foram emitidos 75 dos 114 autos de infração e 19 das 27 remoções de veículos do fim de semana; na Praça do Redentor, mais conhecida como Praça do Gaúcho ou do Skate; e no cruzamento da rua Paula Gomes com Trajano Reis. No dia 22/08, a fiscalização foi feita no Parque Barigui. Devido ao mau tempo, foram canceladas as ações conjuntas do dia 23/08 em três parques da cidade.
De acordo com informações do coordenador de Fiscalização da Secretaria Municipal de Trânsito, Josiel da Silva Martins, as operações respondem a uma demanda antiga da população, a partir do levantamento feito pelo atendimento da Guarda Municipal, por meio do telefone 153, e das chamadas à Central 156. “Combinam as demandas registradas nas estatísticas de ocorrências, as reivindicações da população, os esforços municipais e as prioridades da Polícia Militar”, disse. “Os parques são públicos, de uso comum de todos os segmentos da população e todos eles devem ter seus direitos respeitados para poderem circular livremente e para usufruírem de uma boa convivência”.
A maior parte das autuações e remoções de veículos foram em função de transtornos derivados de estacionamento irregular, falta de regularização dos veículos, embriaguez ao volante e poluição sonora. “As abordagens são necessárias para trazer maior tranquilidade à população que mora ou trabalha no entorno desses locais e para os frequentadores de praças e parques de Curitiba”, diz o diretor da Guarda Municipal, inspetor Cláudio Frederico de Carvalho. Segundo ele, a população tem recebido muito bem as equipes da Operação Paz porque entendem a importância do equilíbrio na ocupação desses espaços públicos.
“Pedestres, ciclistas, enfim todos os frequentadores assíduos querem poder transitar livremente sem serem tolhidos no direitos de ocupar os parques e praças por ocorrência de brigas motivadas pelo consumo exagerado de bebidas alcóolicas ou porque alguns locais viram foco de perturbação do sossego”, comenta o diretor.