Obras do Colégio Estadual no Ribeirão Grande de Campina Grande do Sul começam em definitivo

Obras do Colégio Estadual no Ribeirão Grande de Campina Grande do Sul começam em definitivo

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Durante assinatura de ordem de serviço, prefeitura iniciou entrega de uniformes e kits escolares para alunos do município

O ponto de partida nas obras do Colégio Estadual no Ribeirão Grande ocorreu no dia 22 de fevereiro, sexta-feira, durante assinatura da ordem de serviço autorizando a execução do projeto. O documento foi formalizado entre o Prefeito Bihl Zanetti e a empresa responsável pelos trabalhos. Em evento realizado na Escola Municipal Santa Letícia, sob a intensa presença da comunidade local, a iniciativa reacendeu a esperança dos moradores, em especial dos alunos da escola do município e seus pais.

A estudante do 4º ano, Ana Paula Fagundes, aos 9 anos de idade, tem o sonho de no futuro tornar-se médica pediatra. Segundo ela, com a construção do novo colégio, alcançar este objetivo será mais fácil. Para ela, a chance de cursar o ensino fundamental e médio perto de casa traz mais motivação para encarar a universidade daqui há algum tempo. “Agora sei que vou conseguir”, diz a aluna moradora do Ribeirão Grande.

Na ocasião em que a obra do colégio era oficialmente lançada, também teve inicio a entrega dos uniformes e kits escolares para os alunos da Escola Santa Letícia. Desta vez, entra em cena o pai de Ana Paula, o senhor Antenor Fagundes.

Emocionado ao contemplar a conquista da filha, ele faz uma viagem no tempo e rememora a época em que vivia em sua terra natal, Guaraniaçu, município da região oeste do Paraná. “Quando eu tinha a idade da minha filha e ia para a escola, o pouco de material que possuía era levado num saco de açúcar. Agora a vejo com todo este apoio para os estudos e me dou conta de que o sonho dela (de ser médica) realmente é possível. Todo pai quer ver o filho formado e comigo não é diferente”, revela.

O Prefeito Bihl Zanetti ressaltou a escolha da localidade do Ribeirão Grande para o início gradativo das entregas dos uniformes e kits escolares à toda a rede municipal de educação. “Há um significado muito importante ao começarmos esta entrega aqui. Primeiro, porque aproveitamos o momento para darmos a largada à obra do colégio estadual. E em segundo lugar, porque após o término da obra muitos dos alunos aqui hoje presentes poderão dar sequência aos seus estudos sem ter que se deslocar de sua comunidade”, enfatizou o chefe do poder Executivo.

Na oportunidade, Bihl Zanetti justificou a demora na entrega dos uniformes. “Foram muitos fornecedores interessados em atender a licitação. Porém, a situação gerou uma série de disputas comerciais que acabaram resultando em demandas na Justiça. Eu, que sou advogado, fiquei muito angustiado porque sabia que não precisava ser assim. Porém, prazos judiciais devem ser respeitados”, esclareceu.

A obra

Presente durante a assinatura da ordem de serviço, Célio Watter, representante do Governo do Estado por meio do Departamento de Engenharia da Fundepar – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional, acredita que a construção do novo colégio estadual representa um “marco divisor de águas” para a educação de Campina Grande do Sul. “Vivemos um novo momento que clama por mudanças. E este momento começou aqui, hoje”, comemorou.

Em função do volume de trabalhos e aspectos logísticos, à exemplo de distância, transporte e armazenagem de matérias primas, a previsão é que a conclusão da obra ocorra num prazo que levará entre 18 e 24 meses.

Os investimentos totalizam cerca de 4,2 milhões de reais e são provenientes da Secretaria Estadual da Educação (SEED). O município não precisará investir nenhuma quantia como contrapartida.

O novo estabelecimento de ensino será amplo, totalizando uma área construída de 2.350m², já contando inclusive com um ginásio poliesportivo coberto.

Após sua conclusão, o colégio irá atender centenas de alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º do Ensino Médio. O público será formado por estudantes das localidades de Ribeirão Grande, Barragem, Jaguatirica e demais regiões da área rural de Campina Grande do Sul, incluindo proximidades com a divisa entre o Paraná e o estado de São Paulo.

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