Obra rara sobre as leis do Império Romano no século VI é doada ao Tribunal de Justiça do Paraná

Obra rara sobre as leis do Império Romano no século VI é doada ao Tribunal de Justiça do Paraná

Presidente do TJPR, desembargador José Laurindo de Souza Netto, com professor doutor Luiz Fernando Coelho, da Academia Paranaense de Letras Jurídicas - APLJ
O livro publicado em 1878 irá compor o acervo de Obras Raras da Biblioteca Hugo Simas do TJPR

O presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), desembargador José Laurindo de Souza Netto, recebeu, no dia 18 de janeiro de 2023, a obra Corpus Juris Civilis, edição de 1878, em latim.

O livro, publicado no século XIX, é um compilado de legislações reunidas pelo Imperador Justiniano, no século VI, e apresenta os conceitos de propriedade privada, em um único corpo de Lei. A obra adquirida em um sebo em Buenos Aires é uma doação feita pelo professor doutor Luiz Fernando Coelho, da Academia Paranaense de Letras Jurídicas (APLJ), ao presidente da corte paranaense.

O presente irá compor o acervo de Obras Raras da Biblioteca Hugo Simas do TJPR. Atualmente, o acervo de Obras Raras possui mais de 1.800 títulos. A biblioteca fica aberta ao público das 12:00h às 19:00h.

Sobre a biblioteca

Em novembro de 2022, a biblioteca passou por uma reinauguração e ganhou um novo espaço, localizado na entrada do Palácio da Justiça, com ambiente para estudo e leitura. Com 70 anos de história, a biblioteca foi criada quando o Tribunal era sediado no Palácio Garibaldi, nos anos 50. Era um espaço que desenvolvia serviços de guarda, organização, manutenção, preservação e classificação das coleções do acervo do Tribunal de Justiça. Com a mudança do Tribunal para o Centro Cívico, em 1962, a biblioteca foi instalada na sobreloja do Palácio, e o Tribunal Pleno nomeou suas dependências como Sala Hugo Simas, em homenagem ao desembargador de mesmo nome.

Atualmente, a biblioteca conta com um acervo de mais de 30 mil exemplares, com diversas obras das áreas do direito, filosofia, sociologia, biografias, além de uma coleção de obras raras, algumas com quase 200 anos de existência.

Parte desse acervo foi reunido com auxílio de doações de diversos magistrados e de seus familiares, como a do desembargador Francisco Pinto Rabello Filho e, mais recentemente, da presidente da Academia de Letras José de Alencar, Dra. Anita Zippin.

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