Município Pinhais é adepto da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida

Município Pinhais é adepto da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida

Em Pinhais, uma parceria da Prefeitura e Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional - COMSEA, tem desenvolvido diversas ações nesse sentido

O Brasil é hoje o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. De acordo com análise de dados do Sindicato Nacional para Produtos de Defesa Agrícola (Sindage-2009), divulgados pela Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, cada brasileiro consome, em média, 5,2 litros de agrotóxicos por ano.

Em Pinhais, uma parceria da Prefeitura e Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – COMSEA, tem desenvolvido diversas ações nesse sentido.

Nesta direção, Pinhais criou o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA) com o objetivo de formular políticas públicas, definir diretrizes e prioridades que visam a garantia do direito humano à alimentação. Dentre outras ações para priorizar o combate ao uso de agrotóxicos, podemos citar o projeto “Horta no Quintal de Casa” e o trabalho com a horta nas escolas e Cmei’s, cuja orientação é a produção de alimentos sem o uso de venenos e adubos químicos; além de cursos de capacitação das merendeiras das unidades de ensino, para orientação quanto a utilização integral dos alimentos orgânicos e a chamada pública para a compra de produtos da agricultura familiar para a alimentação escolar, priorizando a compra de produtos orgânicos;entre outras ações.

Dia Internacional do Não Uso dos Agrotóxicos

O dia 3 de dezembro foi a data em que se celebrou o Dia Internacional do Não Uso dos Agrotóxicos. A Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida convocou os cidadãos brasileiros a se unirem para exigirmos comida sem veneno. Para isso, é fundamental que o Congresso defenda a saúde da população e a agricultura familiar, responsável, no Brasil, pela produção de 70% dos alimentos que chegam à nossa mesa.

Além disso, a Campanha defende ainda o fim da pulverização aérea, prática bastante utilizada no Brasil, em áreas de grandes lavouras. Essa prática já foi proibida na Europa, objetivando a proteção dos insetos polinizadores, em especial, as abelhas.

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