Motim na Delegacia de Pinhais paralisa trânsito e comércio da região

Motim na Delegacia de Pinhais paralisa trânsito e comércio da região

por Noelcir Bello

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A manhã da última quinta-feira (16) foi marcada por um motim na Delegacia de Pinhais, o que gerou uma grande movimentação de viaturas policiais, afetando o trânsito e o comércio da Camilo Di Lellis e ruas da região central da cidade durante todo o dia.

Os reféns

A reportagem do jornal A Gazeta Cidade de Pinhais esteve na Delegacia para obter informações sobre o motim. De acordo com o Delegado Titular, Dr. Herculano, e o Superintendente Marcos, na hora da entrega das refeições, três adolescentes, que haviam sido presos em flagrante cometendo crime na cidade de Pinhais, foram tomados como reféns por 18 presos que aguardavam transferência para o presídio.

Os motivos

Um dos presos que estavam na cela era comparsa dos adolescentes e havia sido preso na mesma ação da Policia. De acordo com os policiais, a intenção dos meliantes era conseguir a transferência para os presídios que oferecem melhores condições de convivência, ou seja, mais espaço e mais conforto para os detentos.

As transferências

Os amotinados fizeram outras solicitações, que apenas serviram como desculpas para garantir suas transferências. Segundo Dr. Herculano, em momento algum os adolescentes correram riscos, apenas foram usados para agilizar a transferência dos presos. Nem mesmo os outros encarcerados sofreram ameaças. “Passamos o dia agilizando as transferências. A demora para acabar com o motim se deu por conta da necessidade de agilizar documentações e encontrar as vagas para transferência dos presos. A Delegacia de Pinhais, que estava interditada judicialmente, não está mais, e os presos só estavam no local porque sempre ao efetuar uma prisão deve-se encaminhar os presos para as delegacias, até que se providencie a transferência”, apontou o Delegado.

Ainda de acordo com o Dr. Herculano, devido ao trâmite, é normal a demora na transferência, e os presos acabam se rebelando, pois querem ir para os presídios imediatamente.

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