Moradores do Weissópolis enfrentam problemas com excesso de água empossada

Moradores do Weissópolis enfrentam problemas com excesso de água empossada

por Noelcir Bello

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Dona Josefina (84 anos), Senhor Bonifácio (85 anos) e alguns vizinhos da rua Rio Iguaçú, no Weissópolis, estão passando por um problema sério.

O terreno que fica nos fundos de suas propriedades tem uma mina d’água que acabou de ser represada devido a um aterro feito no terreno ao lado. O problema se dá pelo grande volume de água parada, o que pode ocasionar problemas de saúde. Outra preocupação é com relação à Dengue e o mal cheiro que tem se tornado frequente. “Mesmo antes do aterro, já tivemos problemas de alagamento em nossa casa, quando, por diversas vezes, chegamos a peder todos os móveis. Porém, agora, o problema se agravou”, conta Dona Josefina

Confiança na Administração Municipal

Mesmo com o problema em seu terreno, a moradora elogiou o Prefeito Luizão, que segundo ela vem realizando um ótimo trabalho em Pinhais. “O Luizão tem feito muitas coisas boas para toda a população. É um homem bom. Acho que ele e sua equipe vão fazer o possível para resolver essa situação”, acredita Dona Josefina.

De acordo com o casal, outra preocupação, além da umidade, tem sido as plantas frutíferas, que estão morrendo, e também a possibilidade de Dengue, devido à água parada. “Quando anoitece, a casa enche de pernilongos e fica difícil dormir. Antes, esse problema não existia”, ressalta.

Trabalho dobrado

Outra moradora que também pede solução para o problema é Dona Sibila (67 anos). Moradora da região há mais de 38 anos, ela conta que nunca teve problemas com a mina d’agua em seu terreno, por ter sido devidamente aterrado. No entanto, agora, tem sofrido muito para fazer a água escorrer para fora do terreno. “Todos os dias preciso fazer um grande esforço para eliminar toda a água com um rodo. Se não tirar, ela entra casa”, conta. Dona Sibila comenta ainda que sua preocupação inclui a possibilidade de a àgua estar misturada com esgoto. “Eu e meu esposo fizemos uma drenagem em toda a extensão de nosso terreno para que a água possa circular. Já recebemos visitas de alguns servidores da Prefeitura, que nos prometeram notificar a vizinha e também buscar uma solução, que certamente passa por uma drenagem no terreno vizinho”, diz Sibila.

Gramados alagados

De acordo com as moradoras, o vizinho responsável pela situação terá de fazer alguma coisa para que a água não continue a prejudicar a vizinhança. “Caso chova com a mesma intensidade de alguns dias atrás, certamente a água vai entrar em nossas casas. E mesmo sem as chuvas, nossas plantas e gramados já estão morrendo, pois estão embaixo de água por mais de trinta dias”, comentam.

De acordo com Dona Sibila, a sorte foi que o sol apareceu, assim ela aproveitou para lavar as roupas. Isso após ter secado o terreno com ajuda de seu rodo. “A moradora revelou ainda a sua preocupação com a possibilidade de queda de grandes arvores existentes no terreno alagado, pois podem atingir as casas. “Constatamos que, realmente, o problema é sério, com riscos reais. No entanto, não conseguimos contato com o proprietário do terreno que vem causando todo o transtorno”, declarou.

Defesa Civil

Para saber o que pode ser feito para acabar ou minimizar o problema apontado pelas moradoras, a reportagem do jornal A Gazeta Cidade de Pinhais conversou com representantes da Defesa Civil de Pinhais que estiveram no local. Na oportunidade, fomos informados que se trata de um problema em propriedade particular. Porém, a Defesa Civil já encaminhou relatório às Secretarias de Urbanismo, Obras e Meio ambiente, pedindo a avaliação de cada uma delas, para que, em seguida, possa providenciar uma solução em conjunto com a proprietário do terreno, no qual a água permanece empossada.

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