Ministério da Saúde economiza R$ 1 bilhão em quatro meses

Ministério da Saúde economiza R$ 1 bilhão em quatro meses

ricardo barros

 

Recursos serão aplicados em UPAs e na oferta de novos serviços nas Santas Casas e hospitais filantrópicos

O Ministério da Saúde conseguiu economizar, em quatro meses, R$ 1 bilhão, informou, na quarta-feira, dia 14, o ministro Ricardo Barros. A economia será destinada para o custeio de 99 Unidade de Pronto Atendimento (UPAs) e para a oferta de 1.401 novos serviços nas Santas Casas e hospitais filantrópicos.

Entre as medidas adotadas para a economia estão a redução de 20% dos custos dos contratos com empresas de tecnologia; redução de 33% dos valores de serviços gerais, como aluguéis e contas de telefones; e queda de até 39% nos preços de medicamentos, bem como a negociação de reajustes; além da extinção de 417 cargos, sendo 335 de livre nomeação.

Barros explicou que a prioridade, a partir de agora, será modernizar o atendimento à população, com novas tecnologias que vão trazer benefícios aos pacientes. “Os sistemas de informação do SUS é nossa grande prioridade para melhorar o atendimento e reduzir custos”, afirmou.

O presidente da República, Michel Temer, destacou os resultados obtidos e defendeu uma política fiscal responsável. “Hoje, por força do governo e das medidas adotadas, as Santas Casas estão se transformando em Santas Casas novamente. A gestão eficiente dos recursos leva à excelência no atendimento de saúde. É o que queremos ao longo do tempo para o Brasil. Esse é nosso compromisso: assegurar mais recursos a serem aplicados numa gestão mais eficiente da saúde”, ressaltou.

O incentivo à indústria nacional também será fortalecido com a produção da vacina meningocócica no Brasil. Para isso, estão previstos R$ 227 milhões.

Ainda nesses quatro meses, o governo firmou parceria com a Força Área Brasileira para transporte de órgãos para transplante e com a Caixa Econômica Federal para refinanciar as dívidas das Santas Casas.

Em relação às contas do ministério, o ministro destacou que elas estão em dia e que será possível executar todos os compromissos financeiros deste ano, já que o governo recompôs R$ 6,3 bilhões do Ministério da Saúde que haviam sido contingenciados.

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