O presidente do Poder Legislativo Municipal, vereador Marcinho (PSD), ressaltou o trabalho incessante da prefeitura para concretizar, o mais breve possível, a obra do Hospital Regional, compromisso de campanha estabelecido em parceria com o Governo do Estado. “Desde o início da gestão, semanalmente, uma equipe da prefeitura tem se reunido para trabalhar nesse projeto. Criou-se um Comitê Gestor que alinha as decisões sobre o projeto. No mais recente encontro, houve um avanço importante: o início da elaboração do projeto de lei para a obra que, em breve, deverá ser encaminhado à Casa. Será com grande alegria e sensação de dever cumprido que apreciaremos esse projeto nas comissões e em plenário. Tenho certeza que a Casa está perfeitamente alinhada a um mesmo objetivo: garantir a viabilidade da obra e o funcionamento do novo hospital o mais breve possível, dentro de todos os trâmites legais. Uma obra que, com certeza, será sempre lembrada como fundamental por nossos munícipes. Uma conquista do povo, não somente de Pinhais, pois, beneficiará toda Grande Curitiba. Um hospital de alta complexidade, com UTI, é mais do que merecido a todos os munícipes de Pinhais, visando atender a nossa tão complexa e desafiadora área de saúde, que sempre demanda investimentos constantes”, destacou o presidente Marcinho.
Joãozinho Ribeiro pede à prefeitura a reabertura do comércio local
O vereador Joãozinho Ribeiro (MDB) enfatizou na tribuna a necessidade de os vereadores da Casa defenderem ativamente o clamor dos comerciantes do município pela reabertura das empresas. “Endosso o discurso em defesa dos comerciantes. E acrescento que, nós, como representantes legais e legítimos do povo, podemos ir além e não esperar por reunião com secretários. O decreto deve ser acatado, de imediato. Mas, posteriormente, é possível recorrer a medidas cabíveis. A pandemia é grave, mas, para uma loja pequena, a exemplo de uma R$ 1,99, que não tem aglomeração, que só atende uma ou duas pessoas por vez, não tem porque não poder estar aberta. Esta Casa tem o dever de dar uma resposta ao munícipe que tem o seu comércio e passa por dificuldades. Faço um apelo a prefeita, aos secretários, e vamos dar uma resposta ainda está semana aos comerciantes. A situação não está fácil, há comerciantes abrindo falência, soube de comerciantes tentando o suicídio por não encontrar mais saída”, clamou.
Deveríamos, todos, estar brigando por vacinação em massa, em primeiro lugar, enfatiza Binga
O vereador Binga (Cidadania) iniciou seu discurso destacando a tristeza pelo crescente número de mortes em razão da Covid-19, no país inteiro. “Uma tarde de tristeza, hoje, para o país todo. Todo esse caos na saúde por incompetência da Câmara dos Deputados que deixou o STF ditar o que fazer. Cada município faz sua gestão, durante a pandemia, com autonomia. Mas, não podem comprar vacinas por conta própria. Felizmente, houve uma decisão do STF em favor da compra de vacinas pelos municípios e governadores. Chegamos ao colapso geral, com mais de 250 mil mortes, com expectativa de dobrar esse número em pouco tempo. Vale lembrar que UTI não garante salvação de ninguém. A cada três que entram, só um sai com vida. Quem me disse foi o diretor do Hospital Angelina Caron. Não adianta brigar só por UTI. O que pode salvar são as vacinas. As pessoas deviam estar cobrando por vacina para todos, com veemência. Enquanto morrem tantos, a Câmara dos Deputados votava a vergonhosa PEC da Imunidade, visando proteger o Arthur Lira, que está enrolado com o STF, investigado por corrupção. Os deputados deixam as vacinas pra lá enquanto discutem como se safar da justiça. No Cemitério Municipal, tem filas para enterros. Sem vacinas, vamos chegar a 500 mil mortos, e as perdas em vidas chegarão cada vez mais perto de nós, de nossos entes queridos”, alertou.
Binga defendeu ainda a permissão para a compra de vacinas pela iniciativa privada, também. “Os prefeitos também querem comprar. E estão pagando o pato por não poderem comprar. Se o Ministério da Saúde tivesse responsabilidade… A quarta onda da pandemia já é prevista. Precisamos ver a participação de Pinhais na Asssomec, para a compra de vacinas por um consórcio de municípios. Que usem o dinheiro que pegamos para comprar as vacinas. Desculpem-me, mas, fico triste. Logo serão 500 mil mortos se não agilizarmos a vacinação. Na semana passada, somente, fizemos duas Moções de Pesar, mortos por Covid. A prefeita, junto com a Asssomec, deve estar buscando a compra de vacinas. Não pressionem demais a prefeita pela reabertura. A situação da pandemia está muito grave. Qualquer um pode morrer, até um de nós. Existe possibilidade de reinfecção, tem as variantes mais infecciosas, como a de Manaus. Nossos comerciantes têm de ser tratados com respeito, concordo. Meu desabafo é com a Câmara dos Deputados. O Governo Federal teve um ano para negociar vacinas para todos, e não comprou”, desabafou.
