O presidente da Câmara Municipal de Pinhais, vereador Marcinho (PSD), afirma que a Casa encaminhou Projeto de Indicação ao Poder Executivo Municipal em atendimento a demanda de professores da rede estadual de ensino. A categoria, representada pela APP – Sindicato, esteve presente à sessão da semana anterior pedindo aos vereadores que defendam, perante a prefeitura, o retorno às aulas presenciais apenas após a vacinação dos educadores com a segunda dose da vacina contra Covid-19.
“No dia seguinte, quarta-feira, estivemos em reunião com um grupo de professores da rede estadual para discutirmos possibilidades. A categoria havia nos pedido a aprovação de um projeto de lei proibindo o retorno às aulas presenciais antes da vacinação com a segunda dose. Porém, dissemos que aprovar legislação proibindo a volta às aulas na rede estadual não seria uma prerrogativa dos vereadores. Então, sugerimos a apresentação de um Projeto de Indicação ao Poder Executivo Municipal para que determine o retorno às aulas presenciais, tanto na rede estadual como municipal, somente após a vacinação com a segunda dose. Inclusive, estudando a possibilidade de antecipação da aplicação da segunda dose da vacina, conforme a bula dos imunizantes prevê, para 21 dias após a primeira dose, não sendo necessário esperar por três meses para a imunização completa”, afirma o presidente Marcinho.
Quanto ao encerramento antecipado da sessão da semana passada (15/06) antes do previsto, afirmo que foi necessária em razão do início de uma reação acalorada por parte dos professores durante o discurso do vereador Tomé, que falava sobre as dificuldades de aceleração da vacinação no cenário nacional.
“Alguns professores se exaltaram, entrando com faixas, em tom acalorado, atrapalhando o discurso do vereador. O encerramento foi providencial pelo visível impedimento de se dar prosseguimento à sessão devido a início de tumulto. Inclusive, recebemos pedido de desculpas da categoria na reunião do dia seguinte. O vereador Binga já colheu assinatura para o Projeto de Indicação e todos os vereadores estão assinando. E reafirmo que esta Casa está sempre de portas abertas à categoria dos educadores, sejam da rede estadual, municipal ou privada, bem como a quaisquer categorias e a população em geral. Aliás, durante a sessão em plenário da terça-feira, 22, a Casa aprovou requerimento do sindicato da categoria municipal – Sindudec – Sindicato dos Professores e Servidores da Educação de Pinhais, para participar da Tribuna Livre na sessão em plenário marcada para o próximo dia 29”, reafirma.
André de Paula defende uso de antiga bica d’água na Vila Amélia por população
O vereador André de Paula destacou em seu discurso que é defensor da permanência da bica d’água da Vila Amélia. E que, se a Câmara, eventualmente, tiver de apreciar em plenário sobre a permanência da bica, seu voto será favorável.
”Essa polêmica já é antiga. E a Sanepar já se posicionou contra, com a alegação de que a água que sai da bica está imprópria para o uso. Só que a bica já é “patrimônio histórico” na Vila Amélia. Quando cheguei no bairro, em 2004, essa bica já era muito utilizada pelo povo e, desde então, nunca ouvi falar que alguém tenha ficado doente ao usar a água de lá. O problema é que a população precisa dessa água, uma vez que a Sanepar tem frequentemente racionado o fornecimento de água por um dia inteiro ou até um dia e meio. A água da bica tem ajudado muito os moradores pra lavar roupa, lavar louça, etc.”, defendeu.
Filho pede a vereadores para que defendam obra de viaduto que faz ligação com Curitiba
O vereador Filho fez um discurso de apelo aos vereadores da Casa pela defesa da obra do viaduto de ligação com a Avenida Affonso Camargo, em Curitiba. A obra, ainda na fase de projeto da Prefeitura de Pinhais, está encontrando resistências da Prefeitura de Curitiba e órgãos como o Ippuc e Comec. O viaduto é parte de um grande projeto da Prefeitura de Pinhais de criação do bairro Autódromo, que o vereador teve a oportunidade de conhecer.
”Fiquei muito feliz em conhecer esse novo projeto da Prefeitura de Pinhais.Gostaria que os vereadores que não puderam ir na reunião com a prefeitura, de apresentação deste grande e inovador projeto, busquem conhecê-lo. O projeto traz um novo conceito de bairro, descentralizado, envolvendo melhorias na mobilidade urbana, geração de emprego e renda. O objetivo é que, até 2030, o bairro do Autódromo gere 29 mil empregos e R$ 400 milhões em arrecadação”, contou.
Já sobre a obra do viaduto, a Prefeitura de Pinhais está encontrando resistência da Prefeitura de Curitiba, que quer modificações no projeto.
”A empresa que fez o projeto do viaduto prevê que ele faça a ligação da Rua Maurício Fruet com a Avenida Iraí, e no sentido Curitiba, da Iraí, com a Avenida Ayrton Senna e a Affonso Camargo, em Curitiba. Mas, o prefeito Greca, o Ippuc e a Comec, não querem que o viaduto vá direto a Affonso Camargo. Quer que ele passe pelo Centro de Pinhais para depois ir até Curitiba. Peço aos vereadores da Casa que defendam essa obra, que divulguem essa situação, esclarecendo o público. E aproveito para parabenizar o secretário de Urbanismo, Emerson Bento, pelo projeto do bairro Autódromo, que vai beneficiar outros municípios vizinhos, também. E vale lembrar que o projeto do bairro vai sair do papel independentemente do viaduto. E parabenizo a prefeita Marli e o deputado Luizão, que estão a frente desta luta para que o projeto do viaduto seja viável. Ambos estão buscando diálogo de todos os modos a fim de que a resistência da Prefeitura de Curitiba seja dissolvida. O viaduto trará grandes benefícios, diminuindo inclusive, acidentes com os trens”, explicou.
Carlinhos do Eliza lamenta fake news sobre reação acalorada de professores da rede estadual
O vereador Carlinhos do Eliza (PSB) lamentou a circulação de uma fake news nas redes sociais sobre episódio ocorrido com professores durante sessão em plenário da semana anterior.
”Recebi, pelo Whatsapp, uma fake news dizendo que os professores que aqui estavam na Casa seriam da rede municipal de ensino. Não eram. Eram da rede estadual, somente. O que houve na sessão passada foi o início de uma reação acalorada, emocionada, dos professores durante o discurso do vereador Tomé, que comentava sobre as dificuldades de acelerar a vacinação no país. Professores entraram com faixas, houve uma reação acalorada deles sobre a lentidão da vacinação no país. O presidente da Câmara, acertadamente, optou por encerrar a sessão mais cedo. Havia vereadores ainda inscritos para discursar nas Explicações Pessoais que não puderam. A fake news tenta denegrir as relações do Poder Público municipal com a categoria dos educadores da rede municipal, dando a entender que esta Casa teria se desentendido com professores contratados pelo município.Contudo, não foi nada disso.Mesmo sendo professores da rede estadual, também, não houve desentendimentos. A categoria foi muito bem recebida. Inclusive, na quarta-feira, fizemos reunião com eles. Eu, o presidente Marcinho, o vereador Tomé. Os professores nos pediram um projeto de lei para proibir a volta às aulas antes da aplicação da segunda dose da vacina. Dissemos que esta não é uma prerrogativa do Poder Legislativo Municipal, criar lei para proibir volta às aulas da rede estadual.Então, decidimos encaminhar Projeto de Indicação ao Poder Executivo para que as aulas presenciais não retornem antes da aplicação da segunda dose do imunizante contra a Covid-19. Se possível, adiantar a data da aplicação da segunda dose”, esclareceu.
Vereador Joãozinho Ribeiro pede desculpas por insistência equivocada em projeto de lei inconstitucional
O vereador Joãozinho Ribeiro esclareceu, na tribuna, sobre um projeto de lei de sua autoria rejeitado na Comissão de Justiça e Redação.
O vereador havia dito que iria buscar mais informações na Câmara Arbitral e possivelmente encaminhar outro projeto com as devidas correções técnico-legais. Contudo, o parlamentar obteve a confirmação, na Câmara Arbitral, que o parecer contrário da Comissão de Justiça e Redação estava correto.
”Realmente, segundo informações que obtive, a matéria sobre a qual eu vinha buscando legislar é de competência do Poder Executivo, tão somente. Havia dito, aqui, que se descobrisse que estou errado, pediria desculpas a esta Casa, a Comissão, aos colegas vereadores e ao relator da Comissão, vereador Binga. Então, fica registrado aqui na tribuna meu pedido de perdão a todos. Inclusive, estou desistindo de encaminhar outro projeto semelhante, mas, agradeço o voto de cada vereador que já havia assinado para que eu conseguisse aprovação a fim de enviá-lo para apreciação nas comissões “, desculpou-se.
