A Prefeitura de Pinhais, por meio da Secretaria de Saúde (Semsa), realiza diversas frentes de trabalho para o combate e conscientização em relação à dengue. Nesse sentido, de forma periódica e permanente a Semsa, por meio da Seção de Vigilância de Zoonoses, realiza o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa).
O 1º LIRAa deste ano foi realizado em Pinhais entre os dias 5 e 14 de fevereiro. “O levantamento permite a identificação de áreas com maior ocorrência de focos de Aedes aegypti, bem como dos criadouros predominantes. Os agentes de endemias visitam as casas em todos os bairros do município, com o objetivo de coletar o máximo possível de amostras de larvas para identificação do vetor”, explica Priscila Cristiane Bordin, da Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental, do Departamento de Vigilância em Saúde.
No 1º LIRAa deste ano, foram inspecionados 3.091 imóveis, entre residências, comércio e terrenos baldios. No total, foram identificados 145 focos de Aedes aegypti. Após o levantamento, constatamos que a maioria dos focos encontrados, estão nas residências”, alerta Priscila.
O maior número de focos foi encontrado em recipientes de armazenamento de água de chuva ao nível do solo sendo estes: tonel, caixa d’água, tambor, galão plástico (31,72%). Na sequência, o local com a maior quantidade de focos trata-se de depósitos móveis, como prato de vaso de planta e bebedouro (26,20%).
“Importante destacar que o mosquito Aedes aegypti, além da dengue, também transmite febre amarela, zika e chikungunya. O combate a este vetor é um dever de todos nós, por isso pedimos a colaboração de toda a população nesse sentido, inclusive ao recepcionar os agentes durante as visitas periódicas”, ressalta Priscila.
O que fazer para eliminar os focos?
Para garantir a sua saúde e a de sua família, é necessário fazer uma ação semanal de apenas 10 minutos seguindo um checklist, eliminando os locais de água parada. “A orientação é que o trabalho deve ser feito semanalmente já que este é o período que o Aedes aegypti precisa para se desenvolver até a fase de mosquito”, comenta Priscila.