Ex-prefeito de Pinhais, com recorde de aprovação, ouviu a população e contou sobre experiência bem sucedida na administração pública
Mais de trezentas pessoas participaram, no bairro Uberaba, em Curitiba, de um bate-papo com o ex-prefeito de Pinhais, Luizão Goulart. O encontro trouxe diversos questionamentos sobre o livro ’94 maneiras de fazer um governo eficiente’, lançado pelo ex-prefeito, após uma aprovação recorde, na cidade metropolitana.
O segredo é trabalhar muito
De acordo com Luizão, diversos questionamentos foram feitos a respeito do sucesso da gestão em Pinhais. “Muitos me perguntaram qual o milagre que eu fiz para ter uma aprovação de 94% da população de uma cidade (número que carrega o título do livro). Mas, na verdade, não fiz milagre. Apenas trabalhei do jeito que tem que ser feito”, respondi. Ainda segundo o ex-prefeito, o Município de Pinhais, atualmente, conta com todas as ruas asfaltadas, regiões livres de enchentes, educação integral para crianças, parques e praças, ruas e avenidas principais revitalizadas, incentivo ao empreendedorismo, entre outras obras e ações significativas.
Regularização fundiária
Questões de verbas para universidades públicas e até mesmo regularização fundiária fizeram parte das perguntas que foram respondidas por Luizão. “Em Pinhais, tínhamos muitas áreas irregulares, um grande desafio para muitos gestores. No entanto, arregaçamos as mangas e fomos atrás para resolver o problema. A legislação é a mesma para o Brasil inteiro, mas cada município pode fazer a sua parte. Nos baseamos na lei e, em parceria com a Cohapar, conseguimos a solução. Fizemos acordos com cartórios para cobrar mais barato o registro de imóvel. Essas conquistas não tem um grande segredo, uma fórmula mágica, o que tem é muito trabalho e profissionalismo”, disse o ex-prefeito de Pinhais.
É obrigação do gestor público trabalhar pelo povo
Na oportunidade, Luizão alertou sobre as obrigações de cada parlamentar. “o cidadão não precisa agradecer ao político quando ele faz algo. Quando a Prefeitura age na enchente e evita o alagamento de ruas e residencias, isso não é um favor, é obrigação. Educação de qualidade e em tempo integral, enquanto os pais trabalham, também não é favor. Não se deve agradecer, é dever do gestor trabalhar pela população, e ele recebe dinheiro público para isso”, concluiu.
