O Jardim Botânico, um dos principais cartões-postais de Curitiba, agora será monitorado em tempo real pelas câmeras da Muralha Digital, o cerco de segurança implantado pela Prefeitura de Curitiba. O equipamento, instalado no dia 7 de novembro, segunda-feira, permite uma visão panorâmica do Botânico, com rotação de 360 graus e um alcance de 400 metros de distância, com nitidez de imagem.
O equipamento trará mais segurança aos turistas que visitam o local e também aos moradores da região que costumam utilizar o Jardim Botânico para a prática de esportes.
Um equipamento semelhante foi instalado recentemente nas proximidades do Zoológico de Curitiba. O próximo local a receber câmeras será o Parque Barigui.
A Muralha Digital é um programa desenvolvido em parceria entre as secretarias de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação (Smap) e de Defesa Social e Trânsito (SMDT).
Cerco Digital
São 1.400 câmeras da Muralha Digital em locais estratégicos da cidade, tais como os cemitérios municipais São Francisco de Paula, Água Verde, Boqueirão e Santa Cândida, as praças do Japão, Tiradentes e Redentor (conhecida como Praça do Gaúcho), Ruas da Cidadania, rodoferroviária, escolas e rodovias de acesso a Curitiba.
Os radares e sensores espalhados pela cidade também fazem parte do programa. São 255 radares que fiscalizam mais de 800 faixas de trânsito.
Mulheres vítimas de violência doméstica e que utilizam o aparelho chamado de botão de pânico também têm os equipamentos vinculados ao Centro de Controle Operacional.
Segurança e Tecnologia
Uma das principais funções da Muralha Digital é o auxílio na repressão de crimes. As imagens coletadas pelo sistema de videomonitoramento da Prefeitura são monitoradas pelos guardas municipais do Centro de Operações e Controle da corporação 24 horas por dia.
De lá, as viaturas são despachadas para uma resposta mais rápida e eficiente a crimes como furtos, vandalismos e depredações em locais onde as câmeras estão instaladas.
Algumas dessas câmeras possuem recursos inteligentes como reconhecimento facial que, junto do sistema de contagem de pessoas e de uma biblioteca de faces criptografadas, facilita a busca por suspeitos procurados e foragidos da justiça.
De janeiro até agora, 198 imagens foram cedidas ao Ministério Público, ao Poder Judiciário e às forças policiais para auxiliar na elucidação de crimes ocorridos nas áreas cobertas pelas câmeras.