domingo, 22 de setembro de 2024
Greca lidera em levantamento do Ibope

Greca lidera em levantamento do Ibope

A pesquisa do Ibope, encomendada pela RPC TV, ouviu 805 eleitores de Curitiba entre 20 e 22 de outubro

A segunda pesquisa Ibope/RPC sobre as intenções de voto dos curitibanos para a prefeitura da cidade, divulgada no último dia 22, aponta o prefeito Rafael Greca (DEM) liderando com larga vantagem: 46%. O segundo lugar está empatado entre Fernando Francischini e Goura (PDT), com 8% cada um; em terceiro, vem Christiane Yared (PL), com 5%, seguida de João Arruda com 3%, que está empatado com Carol Arns, também com 3%. Dr. João Guilherme Moraes, do Novo, aparece com 2%. Empatados com 1% estão os candidatos: Professora Samara (PSTU), Paulo Opuszka (PT), Marisa Lobo (Avante) Professor Mocellin (PV), Zé Boni (PTC) e Letícia Lanz (PSOL). Já a candidata Camila Lanes, do PC do B, aparece com 0% das intenções de voto, assim como Diogo Furtado (PCO) e Eloy Casagrande (REDE). Brancos/nulos são 11%; não sabem/não responderam 8%.

A pesquisa do Ibope, encomendada pela RPC TV, ouviu 805 eleitores de Curitiba entre 20 e 22 de outubro. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número PR-01.535/2020.

Greca perde vantagem em relação a adversários

Em comparação com a pesquisa anterior, do dia 5 de outubro, percebe-se um percentual relativamente estável de Greca, mas com uma perda de vantagem em relação a adversários. No levantamento anterior do Ibope, Greca estava com 47% e a oposição somava 25%, uma diferença de 22% em relação aos adversários. Nesta última, Greca está com 46% mas contra 35% do restante dos adversários somados. Ou seja, a vantagem caiu para onze pontos.

Levantamento com margem de erro de 3%

É muito provável que haja segundo turno nas eleições em Curitiba, é o que comentam analistas. Afinal, ainda há um percentual de indecisos que pode variar entre 5% a 11%, conforme a margem de erro de 3% para mais ou para menos. Pesquisa com margem de erro elevada, 3%, vale ressaltar, não oferece muita segurança quanto a “previsões“ de possíveis cenários. Outro detalhe é que foi feita com um número pequeno de entrevistados: 805 eleitores.

Francischini e Goura disputam segundo turno

O candidato Fernando Francischini (PSL) tem apostado na estratégia de sugerir que o instituto de pesquisa Ibope é “amigo” do prefeito Rafael Greca, fazendo um comparativo com a pesquisa das eleições de 2016. À época, faltando 12 dias para as eleições, o Ibope apontava Greca com 48% e Ney Leprevost (PSD) com apenas 6%. Mas, no dia das eleições, o resultado foi bem diferente; Greca obteve 38% e Leprevost, 23%, levando a disputa para o segundo turno. Francischini dá como certa sua ida para o segundo turno, sugerindo que os números do Ibope estão manipulados em favor do prefeito. Independentemente dos números estarem manipulados, ou não, o fato é que este último levantamento foi feito 23 dias antes das eleições e, até lá, muita água vai rolar e nenhum candidato pode ter certeza de nada. Até por que o candidato Goura também aparece empatado com Francischini, com 8%. E a maioria do eleitorado decide seu voto na última semana de campanha.

Candidato do NOVO aposta na segunda colocação

Outro que acredita que irá ao segundo turno é o candidato do NOVO, Dr. João Guilherme Moraes, que se ampara em pesquisa do instituto Opinião, que o coloca em empate técnico na segunda colocação. De acordo com a margem de erro de 2,81 pontos percentuais para mais ou para menos, a pesquisa Opinião mostra João Guilherme com 3,2% das intenções de voto. Foram entrevistadas 1.200 pessoas entre os dias 16 e 19 de outubro.

Candidato promete transferir linha férrea que corta a cidade

Na madrugada do último dia 20, um acidente envolvendo um trem e um micro-ônibus com 15 passageiros abriu espaço para os candidatos a prefeito de Curitiba abordarem o problema da falta de segurança que a presença da linha férrea na cidade costuma ocasionar. A transferência da linha férrea, que corta diversos bairros da capital, voltou à pauta, uma reivindicação antiga da comunidade de diversos bairros. O trecho onde ocorreu o acidente, no Cajuru, por exemplo, costuma ser campeão de acidentes. Fernando Francischini foi o mais enfático e objetivo, prometendo transferir a linha férrea que corta a cidade para um local mais seguro.

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