A Paraná Turismo, autarquia vinculada à Secretaria estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, realizou na quinta-feira, dia 09, a primeira reunião para discutir estratégias de segurança e conforto aos turistas, principalmente aos que usam rodovias.
Participaram representantes da Polícia Militar, Instituto Municipal de Turismo (IMT) de Curitiba, Invest Paraná, Fecomércio-PR e Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Paraná (ABIH). O objetivo, segundo o diretor-presidente da Paraná Turismo, João Jacob Mehl, é mostrar que o Paraná é seguro para receber visitantes, especialmente do Exterior.
“Temos tomado uma série de atitudes para aumentar o número de turistas no Estado, especialmente estrangeiros. Realizamos uma reunião inicial para discutir como dar essa segurança que o visitante precisa”, disse Jacob Mehl. O objetivo, segundo ele, é elaborar uma proposta concreta para acolher e proteger os visitantes.
SUGESTÕES
Nessa primeira conversa foram levantados os principais pontos que exigem atenção das forças de segurança. Entre elas, operações para evitar assaltos a ônibus de turismo nas rodovias estaduais e federais que cortam o Paraná em 22 regiões turísticas do Estado.
Outra sugestão é o apoio das concessionárias das rodovias para a leitura das placas dos veículos nos postos de pedágio, possibilitando a abordagem de suspeitos em pontos futuros da viagem. As sugestões devem ser levadas a uma próxima reunião no mês de outubro, com a participação das polícias rodoviárias estadual e federal, Polícia Civil do Paraná e guardas municipais.
“Propomos uma reunião com representantes das esferas federal e estadual para que haja um trabalho integrado”, disse o assessor militar da secretaria estadual da Segurança Pública, coronel Adilson Luiz Correa dos Santos.
CAPACITAÇÃO
O superintendente do IMT, Paulo Cesar Nauiack, ressaltou que Curitiba tem à disposição a Escola de Turismo para capacitação de agentes de segurança, a fim de que possam trabalhar de forma harmônica com o que exige o turismo.
“Estamos abertos para ofertar essa capacitação aos agentes de segurança”, afirmou Nauiack. Segundo ele, é necessário que haja um tipo de segurança específico ao turista. “O visitante quer ter liberdade para poder fazer turismo de forma independente no destino”, completou.