sexta-feira, 20 de setembro de 2024
Fazenda Rio Grande registra queda nas taxas de mortalidade infantil

Fazenda Rio Grande registra queda nas taxas de mortalidade infantil

mortalidade infantil
A taxa registrada no primeiro semestre de 2023 foi de 6,57 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos

Um levantamento realizado pelo Comitê de Prevenção à Mortalidade Infantil e Materna, de Fazenda Rio Grande, registrou queda no índice de mortalidade infantil.

A taxa registrada no primeiro semestre de 2023 foi de 6,57 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos, abaixo da taxa considerada aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 10 óbitos por mil nascidos vivos, considerando as causas de óbito não evitáveis, como malformações congênitas e outras situações incompatíveis com a vida.

Em 2020, a taxa registrada em Fazenda Rio Grande foi de 9,98, em 2021 de 7,41 e, 2022, de 12,96.

Grande relevância

A diretora de Vigilância em Saúde e presidente do Comitê de Prevenção do Óbito, Nelcelí Garcia, explica que a mortalidade infantil é um aspecto social de grande relevância, tanto que a Organização das Nações Unidas (ONU) inseriu a redução da mortalidade infantil mundial entre as principais Metas do Desenvolvimento Sustentável (conjunto de objetivos de melhorias no padrão de vida das pessoas em todo o mundo, especialmente nos países pobres). Nelcelí também pondera sobre o impacto da pandemia nas taxas de mortalidade infantil.

“O período de pandemia refletiu no aumento das taxas a nível mundial, devido à sobrecarga do sistema de saúde e o afastamento da população dos cuidados básicos com a saúde”, pontuou.

A diretora explica ainda, que além da assistência adequada, as mortes infantis podem ser evitadas por meio de intervenções como a vacinação, amamentação exclusiva, alimentação e cuidados com o bebê, além das condições e hábitos básicos de higiene.

Qualificação

O secretário de Saúde, Beto Rocha, afirma que a gestão municipal tem trabalhado na qualificação da assistência à saúde no pré-natal e no acompanhamento da criança no primeiro ano de vida, com vistas à promoção da saúde materna e infantil.

“Trabalhamos para que os índices de mortalidade infantil estejam relacionados apenas aos casos de óbitos inevitáveis, e já estamos colhendo os resultados com a queda das taxas”, assegurou.

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