Exames que toda mulher precisa fazer em cada fase da sua vida

Exames que toda mulher precisa fazer em cada fase da sua vida

Exames que toda mulher precisa fazer em cada fase da sua vida
Visitar o médico e fazer exames conforme a necessidade naquele momento da vida são essenciais para a saúde da mulher

Consultas periódicas podem ajudar a prevenir doenças ou agravamentos de quadros pré-existentes. O Ministério da Saúde aponta que as mulheres costumam fazer exames preventivos seis vezes mais que os homens. Por causa deste hábito, muitos problemas são descobertos em fase inicial, o que pode fazer a diferença no tratamento.

Visitar o médico e fazer exames conforme a necessidade naquele momento da vida são essenciais para a saúde da mulher. A prevenção e o acompanhamento devem ser feitos em todas as fases da vida.

Infância e puberdade

Acompanhar a saúde da criança junto a um pediatra é tarefa dos pais e responsáveis para avaliar o desenvolvimento, o crescimento e as demandas específicas, como as disfunções hormonais. Casos de corrimento vaginal, por exemplo, podem demandar a atenção de um ginecologista mesmo em meninas pequenas.

Além disso, na transição entre infância e puberdade, há a orientação do Ministério da Saúde para aplicar a vacina contra o HPV. Este vírus é uma das principais causas de câncer de colo de útero, em 95% dos casos, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Adolescência

Nesta fase, o ideal é ter consultas periódicas com o ginecologista. A adolescente deve buscar as orientações sobre a menstruação – e o tratamento adequado no caso de cólicas muito fortes ou ciclos irregulares – e também em caso de corrimento vaginal.

O médico pode esclarecer dúvidas sobre relações sexuais e métodos anticoncepcionais. Se a jovem já tiver iniciado a vida sexual, deve realizar papanicolau, ultra transvaginal e exames de sangue, sempre que solicitado pelo especialista.

Fim da adolescência aos 30 anos

A consulta anual é importante para o acompanhamento da paciente e a solicitação dos exames de rotina, como o papanicolau, ultrassonografia das mamas ou, em casos específicos, mamografia, ultra transvaginal ou ultrassom abdominal, além do exame de sangue.

Em caso de gravidez

Se for uma gestação planejada, a mulher pode fazer exames de sangue de rotina e sorológicos para identificar, antes da concepção, como está a imunidade contra doenças como rubéola e toxoplasmose, que podem prejudicar a saúde do bebê. Para ter informações mais completas de como está o organismo da futura mãe, também pode ser necessário avaliar as condições do útero e ovários por exames.

Se já estiver grávida, é fundamental para a mulher realizar o pré-natal, onde a ginecologista irá solicitar diversos exames para o monitoramento da saúde da mãe e do bebê. O calendário de investigações varia conforme a semana da gestação e a necessidade da paciente. Serão solicitados diferentes tipos de exames de sangue, ultrassom transvaginal e pélvico, do momento da descoberta da gestação até a data mais próxima do parto.

Entre 30 e 40 anos

Nesta faixa etária, a mamografia entra na lista dos exames para as mulheres que tenham histórico familiar de câncer de mama. Geralmente, a primeira investigação deve ser realizada por volta dos 35 anos. Se não houver casos, o primeiro pedido pode ser feito a partir dos 40 anos.

Além do ultrassom pélvico, a ginecologista pode solicitar a ultra transvaginal, para ter mais elementos de avaliação dos ovários, das trompas e do útero. O exame é indicado em caso de cólicas muito fortes, sangramento, dores abdominais ou suspeita de endometriose.

No caso de mulheres que querem, mas ainda não conseguiram engravidar, o profissional pode pedir testes hormonais para entender se é um quadro de infertilidade.

Entre 40 e 50 anos

O cuidado com as mamas ganha mais espaço na rotina nesta idade; seja pelo acompanhamento clínico a cada ano ou pela realização da mamografia. Os demais exames anuais seguem importantes: sangue, ultrassonografias, papanicolau e também o check-up cardíaco.

Nesta faixa etária, o especialista também vai intensificar a avaliação sobre tireoide e os hormônios, especialmente devido ao início da menopausa.

A partir dos 50 anos

Em se tratando do cuidado com as mamas, a paciente com mais de 50 anos vai fazer o exame clínico anual e a mamografia a cada dois anos, quando não há detecção de nada anormal.

É necessário também realizar investigações para detectar problemas no funcionamento da tireoide. Além dos demais exames de rotina ginecológica, entra na lista a densitometria óssea. Por meio da avaliação da massa óssea é possível descobrir a osteopenia, que pode levar à osteoporose.

É prioritário para mulheres com mais de 50 anos, antes ou após a menopausa, investigar deficiência estrogênica, doenças na tireoide, problemas reumáticas, cálculo renal e complicações gastroinestinas.

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