O Governo do Estado vai dobrar em 2020 os investimentos de custeio para consórcios intermunicipais de saúde. De acordo com a Secretaria da Saúde, o orçamento anual destinado para consórcios que atuam no Estado vai aumentar de R$ 30 milhões para R$ 60 milhões no ano que vem. Dos 32 consórcios existentes no Paraná, serão beneficiados os 22 que gerenciam a atenção ambulatorial especializada.
O secretário da Saúde, Beto Preto, apresentou as medidas ao governador Carlos Massa Ratinho Junior durante a reunião de secretariado de terça-feira (17), no Palácio Iguaçu. A estratégia é entregar atenção ambulatorial especializada, ofertando no mesmo espaço consultas e exames específicos, atendimento com equipe multiprofissional e cirurgias eletivas ambulatoriais.
O governador ressaltou que o Paraná é referência para o País neste modelo de gestão, que atende um dos principais projetos do Governo do Estado – a regionalização do atendimento médico especializado.
“A Saúde está fazendo um belíssimo trabalho, mesmo em uma área com enorme demanda por serviços. Em um primeiro momento, nos primeiros meses do ano, conseguimos controlar a área para que nada de grave acontecesse. Agora já percebemos uma grande evolução em todo o Paraná”, destacou Ratinho Junior. “Apostamos na saúde cada vez mais próxima das pessoas”, completou.
Beto Preto explicou que o incremento orçamentário permitirá garantir a ampliação de serviços em áreas importantes como psiquiatria, pediatria e atendimento ao envelhecimento da população. “Os consórcios são ferramentas públicas formadas por municípios com apoio do Governo do Estado. É uma maneira eficaz de levar atendimento especializado aos cidadãos paranaenses, da Capital ao Interior”, afirmou o secretário.
Ele destacou que o Paraná conta atualmente com 32 consórcios que gerenciam ações e serviços de saúde. Entre estes, 22 gerenciam atenção ambulatorial especializada, abrangendo 97% dos municípios do Estado, o que corresponde a 79% da população. “Vamos ampliar as ações assistenciais, juntando a atenção primária à atenção especializada. Ainda temos vazios assistenciais, como o Litoral e a Região Metropolitana de Curitiba”, disse Beto Preto.