O sábado (13) foi movimentado na Escola Municipal Poty Lazzarotto, pois a comunidade escolar esteve envolvida com o projeto pedagógico Jardim Descoberto. A iniciativa envolve todos os alunos da unidade de ensino, do pré ao 5º ano, com o objetivo de proporcionar o contato com a natureza e apreciação da arte. “Assim eles poderão apropriar-se dos espaços da escola, tornando-se responsáveis em cuidar destes locais”, explica a idealizadora do projeto, a professora Tatiana Figueroa Martin Gaya.
Desenvolvido durante as aulas de Desenvolvimento Artístico e Cultural, disciplina do currículo complementar da escola em tempo integral, o Jardim Descoberto tem sido um despertar para todos os envolvidos. “Ele foi criado com a colaboração das crianças. No primeiro bimestre foram realizadas releituras de obras de arte sobre a temática. Também foram realizados passeios e visitas ao Bosque Municipal para explorar o contato com a natureza”, completa Tatiana.
O sábado representou o início de uma nova etapa. “Iniciamos a revitalização dos espaços, assim como a preparação de materiais para plantio, como latas e garrafas pet. Contamos com a participação dos pais na coleta de materiais assim como na mão de obra para construir os materiais”, conta a professora, que também destaca a colaboração de muitas pessoas para a concretização da ação. “Recebemos alguns materiais da Secretaria de Meio Ambiente; doações dos pais; conseguimos arrecadar outros materiais e tivemos também a colaboração da Fikus Floricultura, enfim, muitas pessoas estão envolvidas”, complementa.
A proposta é desenvolver o projeto até o final do ano e segundo Tatiana desde seu início ele se apresenta de forma integrada. “Envolvemos as demais disciplinas para reforçar os objetivos propostos”. E para disseminar ainda mais a ideia, durante o 3º Seminário Metropolitano de Educação Ambiental, que ocorrerá no próximo mês em Pinhais, Tatiana apresentará a iniciativa.
A ideia é que o Jardim Descoberto não se limite aos muros da escola, uma vez que provoca a mudança de hábitos e no olhar das crianças. “Não dei nenhuma aula dentro de sala, várias coisas me motivaram a desenvolvê-lo, como por exemplo, a utilização de outros espaços da escola. E acredito que isso só aconteceria se elas tivessem contato com a natureza e a arte, instigando a observação do que está ao redor e de que eles também são responsáveis por cuidar destes espaços”, finaliza.