Equipe SESI de Quatro Barras arrecada meia tonelada de ração para a Ong Anjos dos Animais

Equipe SESI de Quatro Barras arrecada meia tonelada de ração para a Ong Anjos dos Animais

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Com o objetivo de colocar em prática um projeto para ajudar a Ong Anjos dos Animais, elaborado pela equipe de funcionários do Colégio Sesi de Quatro Barras, durante o mês de julho foram distribuídas caixas de coleta de ração em vários pontos do município. Comunidade e comerciantes aderiram à campanha e o encerramento foi fantástico devido a colaboração de todos.

“A missão da nossa ação voluntária foi satisfatória”, disse Maria Augusta, uma das elaboradoras da campanha. “E só tenho a agradecer a nossa equipe que topou entrar nessa junto e fez acontecer, Anna, Adryele, Carol, Célia, Giane, Josiane, Léa, Marcos e ao nosso gerente Marcos Marcondes, que nos permitiu desenvolver o projeto aqui no Sistema Fiep de Quatro Barras”. Ela mencionou que fica uma sensação de dever cumprido misturado com uma vontade de continuar… em função da necessidade do apoio a tantos animais abandonados, debilitados e resgatados para tratamento pela Ong Anjo dos Animais.

Foram arrecadados 500 kg de ração, cobertas, roupinhas, potinhos e biscoitos caninos, além de medicamentos e 200 comprimidos de vermífugo.

Guta (carinhosamente chamada pelos colegas de trabalho), enalteceu o trabalho realizado pela responsável pela Associação de Proteção Animal de QB e CGS, Cris Fortes. “Ela faz um trabalho maravilhoso e incansável com os animais da região, resgatados com tumor, atropelados, vítimas de maus tratos entre tantos descasos que sofrem nas ruas. No abrigo, observamos muitos animais saudáveis que poderiam ser adotados, pedem amor e carinho, vemos nos olhos deles. Outros, muitos que necessitam diariamente de cuidados, os cegos (Marujo, Flor e Gordo), os cinco que possuem apenas três pernas (Paquita, Vovô, Saci, Nina e Zefa), os que estão se recuperando de cirurgias de enucleação, mastectomia e otohematoma, e a da perninha fraturada Cacau… e ainda o socorro prestado ao cão baleado que teve o intestino perfurado, mas foi salvo graças à ação rápida da cuidadora dos animais.

Cris Fortes e seu filho trabalham os sete dias da semana. Ela declara que são três alas no abrigo. O trabalho é dividido entre ela e o filho Rian. Juntar os dejetos, lavar canil, trocar água e alimentá-los (diariamente). Impossível falhar. “Temos que separar vez ou outra brigas e, socorrer algum machucado. Além do trabalho voluntário que faço com a comunidade, tirar espinho de ouriço, limpar bicheiras, ajudar nas castrações (sim, toda quinta-feira a prefeitura cede funcionário e transporte para levar até Curitiba, numa clínica bem estruturada e com valor acessível cinco animais por vez para castrar, seja cão ou gato), o proprietário arca com o valor e medicamento pós-operatório”, explica Fortes.

Ela também fala comovida sobre alguns resgates “loucos” que já fez. “Parei a BR 116 três vezes. Uma em 2013 e duas vezes em 2017 para resgatar. Infelizmente o atropelamento da “Zigfrida” era gravíssimo, sobreviveu por poucos dias, mesmo sendo tratada no hospital da PUC. O Herói era velhinho, faleceu no fim de 2018 e a Raska, muito ativa vive aqui no abrigo. Ela está castrada e vacinada, é bonita mas tem grande porte, difícil ser adotada, mas não impossível.

Em breve o Departamento de Comunicação da prefeitura de Quatro Barras fará fotos dos nossos animais para colocar à disposição da comunidade para quem tiver interesse em adotá-los”, diz alegremente, porque vê nessa atitude a possibilidade de serem vistos, e a população adotá-los.

Cris Fortes pede compreensão às pessoas para que não abandonem, castrem seus animais para não procriar e largar nas ruas, e explica que o abrigo está super lotado, não cabe nem mais uma pulga, e que o consumo de ração é de 100 kg por dia. Tres toneladas ao mês. “Precisamos muito de doações, e de ações voluntárias que nos ajudem com o alimento dos animais e também com as despesas de clínica para onde encaminhamos os debilitados”. Ela agradece imensamente a equipe SESI por essa ação, a comunidade que se envolveu em doar, e lembra que alimentar diariamente os mais de 200 animais do abrigo é um trabalho difícil, e pede “socorro e ajuda para que pessoas de bom coração auxilie sempre nas doações”.

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