O vice-prefeito e secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel, inaugurou no dia 19 de agosto, sábado, dia Nacional do Ciclista, a 50ª estação do sistema de aluguel de bicicletas compartilhadas em Curitiba. Localizado perto da Praça do Japão, novo ponto marca a plena operação do sistema, que passa a disponibilizar 250 bicicletas elétricas para deslocamentos na cidade.
Curitiba é a primeira praça da Tembici, empresa habilitada a prestar o serviço de bicicletas compartilhadas na capital paranaense, a ter 50% do projeto com e-bikes (bicicletas elétricas), iniciativa que, além de ajudar a cidade a ser mais sustentável, facilita deslocamentos longos e em diferentes relevos, exigindo menos esforço de quem pedala.
As bikes elétricas possuem velocidade limitada a 25 km/h e tecnologia de pedal assistido, em que a assistência é acionada ao simples pedalar. A e-bikes são carregadas nas próprias estações que utilizam a energia solar para carregar as bicicletas. São os mesmos modelos de bikes que circulam em Nova Iorque, Londres, Chicago, Dubai e Barcelona.
Para o vice-prefeito Eduardo Pimentel, Curitiba entra em uma nova era, já que o sistema de bicicletas compartilhadas, presente nas principais cidades do mundo agora também está em Curitiba. Com o novo sistema a cidade mais uma vez sai na frente e mostra que tem em seu DNA a inovação e sustentabilidade.
“Finalizamos nesta data tão especial, dia Nacional do Ciclista, a implantação deste novo sistema de bicicletas compartilhadas em nossa cidade. Essa é uma ação importante de mobilidade urbana, onde o cidadão pode utilizar a bicicleta como meio de transporte, ganhando tempo, saúde e qualidade de vida”, disse o vice-prefeito Eduardo Pimentel.
Para comemorar o Dia Nacional do Ciclista, o vice-prefeito aproveitou para pedalar da Praça do Japão até o Passeio Público com as novas e-bikes. “As bicicletas são sensacionais, super leves e fáceis de andar, por isso agora nós já podemos começar a pensar em uma segunda etapa, para ampliar o atendimento aos bairros mais afastados do centro”, disse Pimentel.
Os locais das estações foram previamente definidos em conjunto pela Tembici e técnicos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e da Superintendência de Trânsito (Setran), que, além do Plano Cicloviário da cidade, avaliaram critérios como proximidade à infraestrutura cicloviária, possibilidades de maior demanda e respeito às questões urbanísticas da cidade.
O projeto tem como objetivo conectar diferentes modais, estando próximo a importantes conexões com o transporte público por estações-tubo e terminais como Cabral, Portão, Guadalupe e Campina do Siqueira, além da Estação Rodoferroviária.
Apenas no primeiro mês de funcionamento em Curitiba, o sistema registrou mais de 80 mil deslocamentos com bicicletas compartilhadas na cidade. Os dados ainda mostram que os fins de semana são os períodos com maior porcentagem de deslocamentos por dia (20% aos domingos e 16% aos sábados).
As cinco estações com mais usabilidade nos primeiros 30 dias em Curitiba são: Parque Barigui I e II, Praça 19 de Dezembro, Praça Osório e Igreja do Portão, todas em localizações que facilitam o acesso a transportes públicos.
Atualmente, a cidade conta com uma malha cicloviária de 280,2 km, entre ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias compartilhadas. De acordo com o Plano Cicloviário de Curitiba, até 2025, serão cerca de 400 km.
A implantação do novo sistema de bicicletas compartilhadas em Curitiba também faz parte do programa Curitiba Viva Bem, que é uma política pública e uma das principais agendas da gestão do prefeito Rafael Greca, assim como a mobilidade urbana, sustentabilidade, empreendedorismo de impacto, cultura da inovação como processo social e cidade educadora.
10 dicas para pedalar com segurança
1 – Respeite TODA a sinalização de trânsito. As leis de trânsito valem PARA TODOS, incluindo as regras de semáforo, faixa de pedestres e uso de calçadas.
2 – É proibido pedalar na CONTRAMÃO do fluxo de veículos na rua. Quando for necessário pedalar pela via onde trafegam outros veículos, deve-se respeitar o sentido de trânsito, exceto quando estiver utilizando uma estrutura cicloviária bidirecional.
3 – Proibido pedalar nas CANALETAS e FAIXAS exclusivas de ônibus. Além da proibição, as ciclofaixas são mais seguras. Onde não houver o espaço, o ciclista deve usar a rua, com os carros.
4 – Nas calçadas e calçadões DESMONTE da bicicleta. A circulação nestes locais é exclusiva dos pedestres. Só é permitido nas calçadas compartilhadas (elas estão sinalizadas).
5 – Não esqueça dos equipamentos obrigatórios: espelho retrovisor, campainha e sinalização refletiva. Esses elementos reforçam a segurança, já que expõem melhor os ciclistas.
6 – Atenção aos acessórios opcionais: capacete, luzes adicionais dianteira e traseira, luvas ajudam muito na segurança, pois diminuem a exposição do corpo a um possível impacto.
7 – NÃO ao celular e ao fone de ouvido. Você precisa estar atento e pode não ouvir um alerta importante.
8 – Use gestos para sinalizar o trajeto. Para virar numa rua? Estique o braço para o lado correto. Vai parar? Sinalize com a mão para cima. Vai seguir em frente? Estique o braço para frente. Isso evite colisões.
9 – Ônibus parado no ponto? A preferência é dos passageiros. Ao passar por ponto de ônibus, evite ultrapassar o veículo. Aguarde a entrada/saída dos passageiros.
10 – Nunca PEGUE CARONA em outro veículo. A prática de ser rebocado por outro veículo é perigosa e pode acarretar acidentes graves.