Eduardo Pimentel anuncia plano para atendimento de síndromes respiratórias no SUS Curitibano

Eduardo Pimentel anuncia plano para atendimento de síndromes respiratórias no SUS Curitibano

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Equipe da Secretaria Municipal da Saúde apresentou o cenário epidemiológico atual e o planejamento de ações para atendimento de síndromes respiratórias gripais

O prefeito Eduardo Pimentel participou, no dia 22, quinta-feira, de reunião técnica da Secretaria Municipal da Saúde, quando foi apresentado o cenário epidemiológico da cidade e o planejamento de ações do plano de contingência para atendimento de síndromes respiratórias gripais no SUS Curitibano.

 

Conheça as ações

Neste ano, de janeiro a 21 de maio, mais de 210 mil pessoas foram atendidas em Curitiba com sintomas respiratórios nas unidades de saúde (US), UPAs e na Central Saúde Já. Em 2024, no mesmo período, 291 mil pessoas procuraram atendimento nessas unidades com quadro respiratório. Apesar do número menor de atendimentos respiratórios neste ano, há três semanas seguidas o volume de atendimentos aumentou, o que motivou a divulgação do plano de contingência para o enfrentamento do aumento sazonal de casos.

“A Prefeitura está fazendo a sua parte da melhor maneira. Vamos reforçar o atendimento na ponta, mas a população precisa ajudar e fazer a sua parte. Vacinar-se e, se tiver sintomas de gripe, evitar contato com outras pessoas e usar máscara”, destacou Eduardo Pimentel.

O prefeito reforçou o chamado para que as pessoas busquem a vacinação contra a gripe, que está disponível em Curitiba para todos com 6 meses de idade ou mais.

“É importante que a vacinação ocorra, ela é uma vacina tranquila, testada, retestada. Salva vidas, protege, imuniza. Eu tenho três filhos pequenos, sei como é isso. É muito importante que os pais levem os filhos para se vacinarem e também se vacinem, assim como as pessoas idosas”, convocou o prefeito.

 

Vacina gripe

Desde que a vacina influenza 2025 começou a ser aplicada em Curitiba, no dia 1 de abril, já foram quase 295 mil doses na cidade. Até o dia 19 de maio, a cobertura do público de rotina (pessoas com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos e gestantes) atingiu 36%, sendo que o esperado é atingir 90% do público alvo. A vacinação das crianças atingiu somente 20% do total esperado.

 

Atendimento no lugar certo

A secretária municipal da Saúde, Tatiane Filipak, reforçou a orientação para que as pessoas só busquem atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em casos de urgência e emergência. Quadros leves sobrecarregam as UPAs.

“Por isso, a gente pede à população ligar na nossa Central 3350-9000 se o quadro for leve. Desta forma, o paciente vai passar por um videoatendimento com um médico e já recebe a receita via aplicativo, o atestado, a orientação e algo importante: se estiver com algum sintoma grave, a nossa Central já aciona a retaguarda. Se precisar, vai acionar o Samu, que irá à casa do paciente levá-lo até a UPA”, orientou Tatiane.

Segundo a secretária, 85% dos pacientes que vão à UPA não precisam de uma unidade de pronto atendimento, são classificados como não urgentes (cor verde na classificação de risco). Essas pessoas poderiam ter uma consulta agendada na sua unidade de saúde ou ainda acionar a Central Saúde Já 3350-9000.

 

Plano de Contingência

O plano de contingência é organizado por níveis de ações a serem desencadeadas, de acordo com o cenário epidemiológico e assistencial, avaliados permanentemente pelo Comitê de Técnica e Ética Médica da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba.

Várias ações já foram ativadas, desde o início do outono, período sazonal de aumento de casos respiratórios em Curitiba. No chamado nível zero, foram intensificadas campanhas de comunicação sobre a importância das medidas de prevenção e transmissão das doenças respiratórias agudas e a intensificação da campanha de vacinação contra a gripe, por exemplo.

“As medidas preventivas são essenciais para redução de casos e a melhor prevenção é a vacina. Vacinar é cuidar, por isso estamos levando a imunização ainda mais perto das pessoas, em locais públicos, escolas, e futuramente em comércios e serviços”, disse a secretária.

Entre as ações previstas, estão a ampliação de leitos de UTI e da vacinação contra a gripe, com estratégia extramuros; implantação do eixo Y nas UPAs, separando o fluxo de atendimento dos casos respiratórios dos demais; implantação do time de resposta rápida nas UPAs, com ampliação de carga horária de médicos em períodos de maior demanda; reforço da escala médica nas unidades básicas de saúde no final da tarde, até o fechamento da unidade, facilitando a busca por atendimento na saída das escolas; e ampliação de equipes do Saúde em Casa, impactando em mais atendimento domiciliar e desospitalização.

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