Nossa audição é um dos sentidos mais vitais para nós humanos, essencial para a comunicação e interação com o mundo ao redor. No entanto, além dos riscos relacionados ao envelhecimento, exposição a volumes altos e acidentes, ainda existem diversas doenças, muitas vezes subestimadas, que podem causar sérias sequelas auditivas.
“Doenças como a otite, uma infecção do ouvido médio que, apesar de ser mais prevalente em crianças, pode afetar indivíduos de todas as idades, pode deixar marcas permanentes na capacidade de ouvir se não for devidamente tratada. A rubéola, por sua vez, uma doença viral contagiosa também conhecida como Sarampo Alemão, é uma das principais causadoras da surdez pré-natal, um risco evitável com a vacinação adequada da gestante”, diz o otorrinolaringologista Paulo Mendes Jr.
Além disso, a doença de Ménière, que afeta o sistema linfático do ouvido interno, e o tinnitus, caracterizado por um zumbido constante, são condições que podem progressivamente levar à perda da audição se não forem prontamente tratadas. Surpreendentemente, até mesmo doenças crônicas comuns como hipertensão e diabetes podem afetar a audição ao comprometer o fluxo sanguíneo no ouvido interno.
A perda auditiva não tratada causa danos não apenas a capacidade de comunicação, mas também pode levar a consequências psicológicas sérias, como isolamento social, irritabilidade e depressão, devido ao impacto na qualidade de vida e interações sociais.
A prevenção e o tratamento precoce são fundamentais. A detecção e o manejo adequado destas doenças são a chave para evitar complicações permanentes. Atualmente, existem diversos tratamentos disponíveis, desde o uso de aparelhos auditivos até sessões de fonoaudiologia, que podem ajudar a mitigar os efeitos da perda auditiva.
Portanto, é crucial levar a sério qualquer sinal de problema auditivo e buscar atendimento médico especializado. Proteger a audição é proteger a qualidade de vida, garantindo uma comunicação eficaz e um convívio harmonioso com o mundo.
