A Gazeta Metropolitana: O senhor deixou a Prefeitura de Piraquara após duas gestões consecutivas, finalizando com mais de 80% de aprovação popular. Quais avanços o senhor pode destacar e o que espera do novo prefeito, o Josimar, seu sucessor?
Marquinhos: Quando assumimos a prefeitura, em 2013, havia a expectativa de um novo processo político e uma gestão inovadora. Na época, nos autoproclamávamos como “cara nova”. Pegamos a prefeitura com mais de R$ 30 milhões em dívidas. Então, fizemos uma grande transformação e deixamos R$ 50 milhões em obras, principalmente pavimentação. O Josimar, atual prefeito, fará alguns ajustes, mas acredito na continuidade do desenvolvimento que iniciamos em 2013.
A Gazeta: Além de ter sido prefeito, o senhor é formado em Engenharia Civil e, também,é servidor concursado da Prefeitura de Piraquara, estando na área há 29 anos. No que essa experiência pode contribuir para sua função de Diretor-Geral da Paraná Edificações?
Marquinhos: Penso que dando celeridade às obras, agilizando-as desde o planejamento e execução até a entrega para a população. Um processo de modernização implantado por Ratinho Jr. e que daremos continuidade.
A Gazeta: Acredito que o senhor esteja fazendo um balanço das obras no estado. Pode nos adiantar as prioridades?
Marquinhos: Realmente, estamos fazendo um grande balanço. O governador Ratinho Jr., além de basear-se no Plano de Governo, está nos passando as prioridades, como as obras na saúde, a exemplo da construção de ambulatórios em diversos municípios.
A Gazeta: Recentemente, o senhor se reuniu com o Secretário Estadual de Saúde, Beto Preto, para tratar das obras da pasta. Quais as prioridades?
Marquinhos: A primeira é a construção de ambulatórios na Região Metropolitana de Curitiba, a partir do consórcio da saúde. Um deles será em Piraquara, onde está o Hospital São Roque. Inclusive, no dia 9 de fevereiro, a Maristela, que foi secretária de Saúde do município, reuniu-se com o prefeito Josimar para buscar meios de agilizar essa obra que será de grande importância para Piraquara, Pinhais, Quatro Barras, São José e outros municípios.
A Gazeta: O Governo do Estado tem investido amplamente na construção de cadeias públicas e penitenciárias, a exemplo de Foz e Ponta Grossa. Por que essa preocupação e qual o objetivo?
Marquinhos: O objetivo é desafogar as delegacias abarrotadas de presos nos centros das cidades, o que obriga policiais civis a exercerem a função de carcereiros ao invés de se dedicarem ao trabalho de investigação. O Governador Ratinho Jr. está consciente disso e tem um planejamento que pode resolver esse problema.
A Gazeta: O senhor já tem uma ideia do valor em obras a ser gerido pela Paraná Edificações? Como o senhor encara essa responsabilidade?
Marquinhos: A Paraná Edificações dá assessoramento técnico às obras, cuidando de toda a parte de engenharia. No entanto, conta com um orçamento próprio muito pequeno, que é gerido pela secretaria correspondente. Por exemplo: hospitais e ambulatórios estão sob a responsabilidade da pasta da saúde. Porém, já são mais de R$ 365 milhões investidos em obras desde o início da gestão do Governador Ratinho Jr.
A Gazeta: Sabemos da necessidade de mais transparência em todas as esferas do poder público, em especial no tocante a obras, a fim de evitar corrupção. O que poderia ser feito pela Paraná Edificações neste sentido?
Marquinhos: Já temos alguns órgãos de controle no Estado e, aqui, contamos com servidores efetivos antigos, muito conscientes e dedicados, o que nos dá tranquilidade para trabalhar. Além disso, o Governador tem trabalhado muito para combater a corrupção. Nesta empreitada, também estamos juntos com o Ratinho Jr.
A Gazeta: Com relação a licitações, qual a função da Paraná Edificações?
Marquinhos: Depende do processo. Por exemplo: na obra de um hospital licitamos o projeto, depois a execução. Antes da elaboração do projeto, fazemos a sondagem do terreno e decidimos que tipo de fundação será utilizada, depois licitamos. Porém, a novidade é licitar o projeto e a obra juntamente, a fim de economizar tempo. Acompanhamos todo tipo de obra do Estado, desde uma reforma em um pequeno espaço público até a construção de hospitais ou penitenciárias.
A Gazeta: Quais as diretrizes do Governador Ratinho Jr. para a nova gestão do Paraná Edificações? Haverá mudanças?
Marquinhos: O Paraná Edificações é um órgão relativamente novo, mas já vinha passando por um processo de modernização na gestão do meu antecessor, o Lucas. Estamos destravando algumas coisas, respeitando o trabalho realizado. Teremos eleições em 2022. Até lá diversas obras serão realizadas e estamos confiantes no trabalho.
A Gazeta: No seu entender, por que o Ratinho Jr. o convidou para assumir um cargo tão importante?
Marquinhos: Além do respeito mútuo, acredito que o trabalho em equipe feito em Piraquara, que colocou o município em evidência, pesou muito. Enfim, é uma grande conquista da população.
A Gazeta: O senhor trouxe duas pessoas da sua equipe de Piraquara para a Paraná Edificações. Qual o motivo?
Marquinhos: Sim, trouxe o Girlei Eduardo e o Rafael, pessoas de confiança que estão na equipe desde 2013. Tem outros da nossa equipe no Estado e em outras prefeituras. É o caso do Pedrosa, diretor financeiro em Pinhais.
A Gazeta: Com relação ao Governador Ratinho Jr., quais as benfeitorias e avanços que ele tem destinado a Piraquara?
Marquinhos: O Ratinho Jr. tem uma visão de planejamento e objetivos incríveis. Sabe onde quer chegar, foca e procura o caminho para conseguir. Tem sido um grande parceiro de Piraquara, desde quando era deputado e Secretário de Desenvolvimento Urbano. E, agora, como governador tem feito muito mais pelo município.